Esposa de checheno acusado de planejar atentado contra Putin é morta em Kiev
Kiev, 31 out (EFE).- Amina Okuyeva, esposa de Adam Osmayev, um checheno acusado de no ano de 2012 planejar um atentado contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin, morreu na noite de segunda-feira, nos arredores de Kiev (Ucrânia), ao ser baleada no veículo onde estava o casal, segundo informações divulgadas hoje pelas autoridades ucranianas.
"Eles dispararam contra nós depois que cruzássemos uma passagem sobre a ferrovia", disse Adam Osmayev, ao site "Lb.ua" no hospital onde estava internado com ferimentos leves.
Ele acrescentou que Amina "foi baleada na cabeça" e faleceu logo em seguida, sem que os médicos pudessem fazer nada por salvar sua vida.
Tanto Amina, como Adam combateram como voluntários nas fileiras governamentais ucranianas contra separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia.
O fato ocorrido ontem à noite não foi o primeiro atentado contra os Osmayev: no dia 1º de junho deste ano, um assassino que fingiu ser jornalista, convidou o casal para um encontro e disparou contra Adam, que escapou ileso.
Adam afirmou que os atentados carregam o "selo russo" e acrescentou que, pelo visto, um "grupo terrorista" atua na Ucrânia.
Em fevereiro de 2012, Osmayev foi detido após uma explosão num apartamento na cidade de Odessa e acusado de planejar um atentado contra Putin.
Osmayev, que no início confessou ter planejado o assassinato de Putin, mais tarde voltou atrás, denunciando ter falado sob tortura.
A Rússia solicitou sua extradição, que foi negada pelas autoridades ucranianas após receber uma recomendação do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos nesse sentido.
Em novembro 2014, após permanecer preso quase três anos, Osmayev foi libertado pela Justiça ucraniana, que o considerou culpado apenas pelo cruzamento ilegal da fronteira e tráfico de explosivos. EFE
kkb-bsi/phg
"Eles dispararam contra nós depois que cruzássemos uma passagem sobre a ferrovia", disse Adam Osmayev, ao site "Lb.ua" no hospital onde estava internado com ferimentos leves.
Ele acrescentou que Amina "foi baleada na cabeça" e faleceu logo em seguida, sem que os médicos pudessem fazer nada por salvar sua vida.
Tanto Amina, como Adam combateram como voluntários nas fileiras governamentais ucranianas contra separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia.
O fato ocorrido ontem à noite não foi o primeiro atentado contra os Osmayev: no dia 1º de junho deste ano, um assassino que fingiu ser jornalista, convidou o casal para um encontro e disparou contra Adam, que escapou ileso.
Adam afirmou que os atentados carregam o "selo russo" e acrescentou que, pelo visto, um "grupo terrorista" atua na Ucrânia.
Em fevereiro de 2012, Osmayev foi detido após uma explosão num apartamento na cidade de Odessa e acusado de planejar um atentado contra Putin.
Osmayev, que no início confessou ter planejado o assassinato de Putin, mais tarde voltou atrás, denunciando ter falado sob tortura.
A Rússia solicitou sua extradição, que foi negada pelas autoridades ucranianas após receber uma recomendação do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos nesse sentido.
Em novembro 2014, após permanecer preso quase três anos, Osmayev foi libertado pela Justiça ucraniana, que o considerou culpado apenas pelo cruzamento ilegal da fronteira e tráfico de explosivos. EFE
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