Nick Carter, do Backstreet Boys, nega acusações de estupro
Los Angeles (EUA), 22 nov (EFE).- O músico americano Nick Carter, membro grupo pop dos anos 90 Backstreet Boys, negou nesta quarta-feira as acusações de estupro que recebeu da também cantora Melissa Schuman, ex-integrante do grupo Dream.
"Estou chocado e triste pelas acusações de Schuman. Melissa nunca se manifestou quando estivemos juntos ou em qualquer momento desde então que o que fizemos não foi consentido", disse Carter em comunicado dirigido à revista "People".
O cantor explicou que os dois gravaram uma canção e atuaram juntos, e defendeu que sempre foi "respeitoso" e "compreensivo" com ela "tanto pessoal como profissionalmente".
"Esta é a primeira vez que ouço estas acusações, quase duas décadas depois", afirmou Carter, que disse que causar prejuízo ou mal-estar a alguém de maneira intencional vai contra sua forma de ser.
Esta resposta de Carter chega depois que Melissa Schuman, por meio de uma longa e detalhada publicação em seu blog pessoal, denunciou que foi estuprada pelo cantor quando ela tinha 18 anos e ele 22.
"Vou compartilhar algo que quis fingir que nunca aconteceu desde que tinha 18 anos. Um peso que pensei que teria que carregar pelo resto da minha vida e que sofri em silêncio", apontou.
Melissa explicou que o primeiro contato com Carter foi quando o cantor, por meio dos seus representantes, mostrou interesse romântico por ela, por isso ligou para a cantora em uma ocasião.
Anos mais tarde, os dois participaram de um filme para televisão e Melissa, que então não tinha namorado, teve a impressão de que Carter era "amável" e "carismático".
Segundo a jovem, o músico a convidou para passar um dia de folga junto a um amigo em um apartamento em Santa Monica (Califórnia), e Melissa foi acompanhada por uma amiga.
Em um dado momento, ela e Carter começaram a se beijar, mas Melissa disse que não queria seguir adiante, já que, por convicções religiosas, era virgem e pretendia continuar sendo até que se casasse.
Apesar de a jovem pedir para que parasse, Carter desabotoou suas calças e praticou sexo oral nela.
Em seguida, ele tirou as calças e pediu que ela praticasse sexo oral nele, mas ela se negou.
Carter se aborreceu e pôs a mão de Melissa sobre o seu pênis, por isso ela, com medo de um homem muito maior e forte, finalmente cedeu.
Posteriormente, o músico a levou para sua cama, deitou sobre ela e a estuprou, apesar de ela lhe dizer que não queria praticar sexo, já que estava esperando para ter suas primeiras relações íntimas com o seu futuro marido.
Segundo o relato da mulher, Carter sussurrava em seu ouvido a todo o momento: "Eu poderia ser o seu marido".
Após a agressão sexual, a cantora tentou denunciar o ocorrido e falou com seu empresário, mas ambos decidiram não seguir adiante, já que Carter "tinha o advogado mais poderoso do país".
As acusações contra o cantor chegam em meio a uma enorme polêmica nos Estados Unidos sobre vários casos de agressão no mundo da música, do cinema e da política por conta do escândalo em torno do produtor de Hollywood Harvey Weinstein.
"Estou chocado e triste pelas acusações de Schuman. Melissa nunca se manifestou quando estivemos juntos ou em qualquer momento desde então que o que fizemos não foi consentido", disse Carter em comunicado dirigido à revista "People".
O cantor explicou que os dois gravaram uma canção e atuaram juntos, e defendeu que sempre foi "respeitoso" e "compreensivo" com ela "tanto pessoal como profissionalmente".
"Esta é a primeira vez que ouço estas acusações, quase duas décadas depois", afirmou Carter, que disse que causar prejuízo ou mal-estar a alguém de maneira intencional vai contra sua forma de ser.
Esta resposta de Carter chega depois que Melissa Schuman, por meio de uma longa e detalhada publicação em seu blog pessoal, denunciou que foi estuprada pelo cantor quando ela tinha 18 anos e ele 22.
"Vou compartilhar algo que quis fingir que nunca aconteceu desde que tinha 18 anos. Um peso que pensei que teria que carregar pelo resto da minha vida e que sofri em silêncio", apontou.
Melissa explicou que o primeiro contato com Carter foi quando o cantor, por meio dos seus representantes, mostrou interesse romântico por ela, por isso ligou para a cantora em uma ocasião.
Anos mais tarde, os dois participaram de um filme para televisão e Melissa, que então não tinha namorado, teve a impressão de que Carter era "amável" e "carismático".
Segundo a jovem, o músico a convidou para passar um dia de folga junto a um amigo em um apartamento em Santa Monica (Califórnia), e Melissa foi acompanhada por uma amiga.
Em um dado momento, ela e Carter começaram a se beijar, mas Melissa disse que não queria seguir adiante, já que, por convicções religiosas, era virgem e pretendia continuar sendo até que se casasse.
Apesar de a jovem pedir para que parasse, Carter desabotoou suas calças e praticou sexo oral nela.
Em seguida, ele tirou as calças e pediu que ela praticasse sexo oral nele, mas ela se negou.
Carter se aborreceu e pôs a mão de Melissa sobre o seu pênis, por isso ela, com medo de um homem muito maior e forte, finalmente cedeu.
Posteriormente, o músico a levou para sua cama, deitou sobre ela e a estuprou, apesar de ela lhe dizer que não queria praticar sexo, já que estava esperando para ter suas primeiras relações íntimas com o seu futuro marido.
Segundo o relato da mulher, Carter sussurrava em seu ouvido a todo o momento: "Eu poderia ser o seu marido".
Após a agressão sexual, a cantora tentou denunciar o ocorrido e falou com seu empresário, mas ambos decidiram não seguir adiante, já que Carter "tinha o advogado mais poderoso do país".
As acusações contra o cantor chegam em meio a uma enorme polêmica nos Estados Unidos sobre vários casos de agressão no mundo da música, do cinema e da política por conta do escândalo em torno do produtor de Hollywood Harvey Weinstein.
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