Confronto entre Exército e rebeldes deixam ao menos 12 mortos no Sudão do Sul
Juba, 23 nov (EFE). - Ao menos dez soldados sul-sudaneses e dois combatentes morreram depois que integrantes da oposição armada e leais ao ex-vice-presidente Riek Machar repelirem um ataque do Exército oficial no estado de Liech do Sul, informou o porta-voz do Movimento Popular de Libertação do Sudão em Oposição, James Yuaj.
"As nossas forças conseguiram expulsar o Exército governamental depois que ele começou a bombardear várias das nossas posições na província de Leer desde ontem. Matamos dez soldados, e perdemos dois nesta batalha", afirmou Yuaj em comunicado.
Um policial de Liech do Sul, porém, disse à Agência Efe que foi a oposição armada que atacou as posições das forças governamentais e que 16 rebeldes e um soldado morreram no confronto. Segundo disse, os enfrentamentos provocaram a fuga de várias pessoas para um acampamento da missão da Organização das Nações Unidas (ONU) em Leer, lugar onde Riek Machar nasceu.
Há dois dias, o condado de Ayod foi palco de violentos confronto entre tropas e oposição armada, que disputam o controle da região.
O conflito entre as forças do presidente, Salva Kiir - da etnia dinka - e as do vice-presidente Machar - da etnia nuer - começou em dezembro de 2013. Em agosto de 2015, os dois assinaram um acordo de paz que proporcionou a instalação de um governo de união nacional, mas em julho do ano passado a violência voltou a ganhar força, causando milhares de mortes e de deslocamentos, além de colocar o país à beira de uma crise de fome.
"As nossas forças conseguiram expulsar o Exército governamental depois que ele começou a bombardear várias das nossas posições na província de Leer desde ontem. Matamos dez soldados, e perdemos dois nesta batalha", afirmou Yuaj em comunicado.
Um policial de Liech do Sul, porém, disse à Agência Efe que foi a oposição armada que atacou as posições das forças governamentais e que 16 rebeldes e um soldado morreram no confronto. Segundo disse, os enfrentamentos provocaram a fuga de várias pessoas para um acampamento da missão da Organização das Nações Unidas (ONU) em Leer, lugar onde Riek Machar nasceu.
Há dois dias, o condado de Ayod foi palco de violentos confronto entre tropas e oposição armada, que disputam o controle da região.
O conflito entre as forças do presidente, Salva Kiir - da etnia dinka - e as do vice-presidente Machar - da etnia nuer - começou em dezembro de 2013. Em agosto de 2015, os dois assinaram um acordo de paz que proporcionou a instalação de um governo de união nacional, mas em julho do ano passado a violência voltou a ganhar força, causando milhares de mortes e de deslocamentos, além de colocar o país à beira de uma crise de fome.
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