Hariri insiste em união do Líbano para afastar o país das crises regionais
Beirute, 23 nov (EFE).- O primeiro-ministro do Líbano, Saad Hariri, insistiu nesta quinta-feira que sua principal preocupação é a estabilidade do país e conseguir se distanciar das crises no Oriente Médio, informou a Agência Nacional de Notícias (ANN).
"A nossa principal preocupação é a estabilidade do Líbano e trabalhamos para isso. Devemos nos unir pelo Líbano e conseguir uma política de distanciamento (das crises regionais) com os feitos, e não só com as palavras", manifestou Hariri na abertura da Conferência de bancos árabes realizada em um hotel de Beirute.
A suspensão ontem da renúncia de Hariri, apresentada em 4 de novembro em Riad, evitou uma crise política, que ameaçava elevar mais uma vez a tensão entre as diferentes comunidades do país.
Segundo primeiro-ministro libanês, "o último episódio comoveu a todos. Devemos nos abster de olhar para os problemas que nos rodeiam por maiores que sejam, já que o Líbano é o principal".
Hariri elogiou o presidente do Banco do Líbano (BDL), Riad Salomon, por ter mantido o valor da moeda nacional, a libra libanesa, apesar da crise.
Por sua vez, Salomon, em uma declaração à rede de televisão "LBC", considerou que "a suspensão da renúncia de Hariri teve efeitos positivos nos mercados financeiros".
Salomon disse no encontro que o Líbano "preservou sua taxa de crescimento positivo, apesar da difícil situação na região", indicando que crescerá "2,5%" neste ano.
Hariri retornou finalmente a Beirute depois de renunciar desde a Arábia Saudita e suspendeu por enquanto sua decisão de deixar o poder oficial por pedido do presidente do Líbano, Michel Aoun, ao mesmo tempo que prometeu ontem desde sua residência oficial aos seus seguidores que permanecerá no país.
"A nossa principal preocupação é a estabilidade do Líbano e trabalhamos para isso. Devemos nos unir pelo Líbano e conseguir uma política de distanciamento (das crises regionais) com os feitos, e não só com as palavras", manifestou Hariri na abertura da Conferência de bancos árabes realizada em um hotel de Beirute.
A suspensão ontem da renúncia de Hariri, apresentada em 4 de novembro em Riad, evitou uma crise política, que ameaçava elevar mais uma vez a tensão entre as diferentes comunidades do país.
Segundo primeiro-ministro libanês, "o último episódio comoveu a todos. Devemos nos abster de olhar para os problemas que nos rodeiam por maiores que sejam, já que o Líbano é o principal".
Hariri elogiou o presidente do Banco do Líbano (BDL), Riad Salomon, por ter mantido o valor da moeda nacional, a libra libanesa, apesar da crise.
Por sua vez, Salomon, em uma declaração à rede de televisão "LBC", considerou que "a suspensão da renúncia de Hariri teve efeitos positivos nos mercados financeiros".
Salomon disse no encontro que o Líbano "preservou sua taxa de crescimento positivo, apesar da difícil situação na região", indicando que crescerá "2,5%" neste ano.
Hariri retornou finalmente a Beirute depois de renunciar desde a Arábia Saudita e suspendeu por enquanto sua decisão de deixar o poder oficial por pedido do presidente do Líbano, Michel Aoun, ao mesmo tempo que prometeu ontem desde sua residência oficial aos seus seguidores que permanecerá no país.
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