Igreja de Bangladesh finaliza preparativos para reunião do papa com rohingyas
Daca, 27 nov (EFE).- A Igreja Católica bengalesa anunciou nesta segunda-feira que os preparativos para a reunião do papa Francisco em Daca com representantes da minoria rohingya foragidos de Mianmar para Bangladesh se encontram em sua etapa final, razão pela qual esperam que o encontro possa sair do papel.
"Estamos tentando, com a permissão e o apoio do governo, trazer um pequeno grupo aqui", afirmou o cardeal Patrick D'Rozario, arcebispo de Daca, em entrevista coletiva na capital por ocasião da visita do papa a Bangladesh esta semana.
Cerca de 624.000 refugiados rohingyas chegaram ao distrito de Cox's Bazar desde o início da crise no último dia 25 de agosto, de acordo com o último relatório de situação da ONU divulgado ontem.
D'Rozario explicou que a crise rohingya inicialmente não estava no programa da visita de Francisco a Bangladesh, que acontecerá entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro, e que, se houvesse mais tempo, teriam pedido ao papa que fosse aos campos de refugiados.
Na semana passada, o Vaticano antecipou que o papa se reuniria com um grupo rohingya em Daca durante o encontro ecumênico pela paz que será realizado no arcebispado no dia 1º de dezembro, no qual se esperam representantes das comunidades anglicanas, budistas, muçulmanas e hindus.
O papa iniciou hoje em Mianmar uma breve excursão asiática que lhe levará na quinta-feira a Bangladesh, razão pela qual muitos dos seus atos estarão marcados pela crise rohingya.
A visita do papa Francisco a Daca será a segunda a Bangladesh de um pontífice desde a independência do país em 1971.
Antes viajou para o país o papa João Paulo II, em 1986, enquanto Paulo VI esteve brevemente em Daca em 1970 durante uma escala, quando o país era o Paquistão Oriental, para transmitir suas condolências pelas vítimas de um ciclone que então arrasou a região.
Cerca de 90% dos bengaleses são muçulmanos enquanto menos de 1% da população é cristã, 384.000 deles católicos.
"Estamos tentando, com a permissão e o apoio do governo, trazer um pequeno grupo aqui", afirmou o cardeal Patrick D'Rozario, arcebispo de Daca, em entrevista coletiva na capital por ocasião da visita do papa a Bangladesh esta semana.
Cerca de 624.000 refugiados rohingyas chegaram ao distrito de Cox's Bazar desde o início da crise no último dia 25 de agosto, de acordo com o último relatório de situação da ONU divulgado ontem.
D'Rozario explicou que a crise rohingya inicialmente não estava no programa da visita de Francisco a Bangladesh, que acontecerá entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro, e que, se houvesse mais tempo, teriam pedido ao papa que fosse aos campos de refugiados.
Na semana passada, o Vaticano antecipou que o papa se reuniria com um grupo rohingya em Daca durante o encontro ecumênico pela paz que será realizado no arcebispado no dia 1º de dezembro, no qual se esperam representantes das comunidades anglicanas, budistas, muçulmanas e hindus.
O papa iniciou hoje em Mianmar uma breve excursão asiática que lhe levará na quinta-feira a Bangladesh, razão pela qual muitos dos seus atos estarão marcados pela crise rohingya.
A visita do papa Francisco a Daca será a segunda a Bangladesh de um pontífice desde a independência do país em 1971.
Antes viajou para o país o papa João Paulo II, em 1986, enquanto Paulo VI esteve brevemente em Daca em 1970 durante uma escala, quando o país era o Paquistão Oriental, para transmitir suas condolências pelas vítimas de um ciclone que então arrasou a região.
Cerca de 90% dos bengaleses são muçulmanos enquanto menos de 1% da população é cristã, 384.000 deles católicos.
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