Morre procurador da Catalunha que tomou primeiras medidas contra secessão
Madri, 27 nov (EFE).- O procurador superior da Catalunha, José María Romero de Tejada, encarregado de tomar as primeiras medidas para impedir o referendo sobre a independência dessa região do último dia 1º de outubro, morreu nesta segunda-feira aos 69 anos, segundo um tweet do ministro de Justiça espanhol, Rafael Catalá.
Como principal responsável pelo Ministério Público na Catalunha, Romero de Tejada tomou as primeiras medidas para impedir a consulta separatista, cuja convocação tinha sido suspensa pelo Tribunal Constitucional, embora posteriormente o caso tenha sido assumido pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha.
Fontes do Judiciário informaram à Agência Efe que Romero de Tejada (Barcelona, 1948) sofria de leucemia, doença que tinha se agravado nos últimos dias com uma pneumonia.
O falecido procurador ordenou no final de setembro que o então chefe da polícia autônoma catalã, Josep Lluis Trapero, atuasse contra a preparação de tal referendo.
A Procuradoria Superior da Catalunha foi também a responsável de que o Ministério do Interior assumisse a coordenação de toda a operação policial para impedir a realização da consulta separatista, o que provocou alguns enfrentamentos entre as forças de segurança e as pessoas que queriam votar.
Romero de Tejada foi também quem apresentou a denúncia contra o ex-presidente do governo catalão, Artur Mas, e dois membros do seu Executivo por convocar o anterior referendo independentista de 9 de novembro de 2014, que, após ser suspenso pelo Tribunal Constitucional, foi realizado como uma consulta informal.
Tanto Catalá como o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, expressaram hoje suas condolências à família e aos companheiros do procurador da Catalunha.
José María Romero de Tejada era irmão do ex-secretário-geral do governamental Partido Popular (PP) da região de Madri, Ricardo Romero de Tejada.
Como principal responsável pelo Ministério Público na Catalunha, Romero de Tejada tomou as primeiras medidas para impedir a consulta separatista, cuja convocação tinha sido suspensa pelo Tribunal Constitucional, embora posteriormente o caso tenha sido assumido pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha.
Fontes do Judiciário informaram à Agência Efe que Romero de Tejada (Barcelona, 1948) sofria de leucemia, doença que tinha se agravado nos últimos dias com uma pneumonia.
O falecido procurador ordenou no final de setembro que o então chefe da polícia autônoma catalã, Josep Lluis Trapero, atuasse contra a preparação de tal referendo.
A Procuradoria Superior da Catalunha foi também a responsável de que o Ministério do Interior assumisse a coordenação de toda a operação policial para impedir a realização da consulta separatista, o que provocou alguns enfrentamentos entre as forças de segurança e as pessoas que queriam votar.
Romero de Tejada foi também quem apresentou a denúncia contra o ex-presidente do governo catalão, Artur Mas, e dois membros do seu Executivo por convocar o anterior referendo independentista de 9 de novembro de 2014, que, após ser suspenso pelo Tribunal Constitucional, foi realizado como uma consulta informal.
Tanto Catalá como o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, expressaram hoje suas condolências à família e aos companheiros do procurador da Catalunha.
José María Romero de Tejada era irmão do ex-secretário-geral do governamental Partido Popular (PP) da região de Madri, Ricardo Romero de Tejada.
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