Papa se reunirá hoje em Yangun com chefe do exercito birmanês
Yangun, 27 nov (EFE).- O papa se reunirá nesta segunda-feira com o chefe das forças armadas de Mianmar, o general Min Aung Hlaing, no arcebispado de Yangun, onde Francisco chegou hoje para sua visita ao país.
O pontífice chegou hoje a Yangun e não tinha nenhum ato oficial preparado, mas já se previa que preencheria a tarde livre para algumas reuniões.
O escritório de imprensa do Vaticano confirmou a reunião do papa hoje às 18h (horário local, 10h30 de Brasília) com o chefe do exercito birmanês, considerado o responsável pela ofensiva contra os rohingyas, a minoria muçulmana residente no estado de Rakhine.
A campanha militar, que começou no final de agosto e que o Alto Comissariado dos Direitos Humanos da ONU qualificou como uma "limpeza étnica de manual", provocou a fuga de mais de 620.000 rohingyas para o vizinho Bangladesh.
O encontro com o general foi sugerido pelo arcebispo de Yangun, Charles Maung Bo, nomeado cardeal em 2015 por Francisco.
Por enquanto, este é a única atividade confirmada pelo Vaticano para hoje, enquanto amanhã Francisco se transferirá à capital, Naipyidó, para se reunir com o presidente do país, Htin Kya, e a chefe de fato do governo birmanês, Aung San Suu Kyi, que recebeu várias criticas da comunidade internacional, que a acusa de ignorar a brutal repressão contra os rohingyas.
O pontífice chegou hoje a Yangun e não tinha nenhum ato oficial preparado, mas já se previa que preencheria a tarde livre para algumas reuniões.
O escritório de imprensa do Vaticano confirmou a reunião do papa hoje às 18h (horário local, 10h30 de Brasília) com o chefe do exercito birmanês, considerado o responsável pela ofensiva contra os rohingyas, a minoria muçulmana residente no estado de Rakhine.
A campanha militar, que começou no final de agosto e que o Alto Comissariado dos Direitos Humanos da ONU qualificou como uma "limpeza étnica de manual", provocou a fuga de mais de 620.000 rohingyas para o vizinho Bangladesh.
O encontro com o general foi sugerido pelo arcebispo de Yangun, Charles Maung Bo, nomeado cardeal em 2015 por Francisco.
Por enquanto, este é a única atividade confirmada pelo Vaticano para hoje, enquanto amanhã Francisco se transferirá à capital, Naipyidó, para se reunir com o presidente do país, Htin Kya, e a chefe de fato do governo birmanês, Aung San Suu Kyi, que recebeu várias criticas da comunidade internacional, que a acusa de ignorar a brutal repressão contra os rohingyas.
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