EUA acusam talibãs de terem se transformado em grupo de narcotraficantes
Washington, 28 nov (EFE).- O chefe da coalizão internacional que atua no Afeganistão, o general americano John Nicholson, afirmou nesta segunda-feira que os talibãs deixaram suas justificativas ideológicas de lado para se tornarem um grupo de narcotraficantes.
"Eles estão fazendo mais dinheiro do que precisam para bancar o combate, por isso parece evidente que se transformaram em uma organização de narcotráfico (...).
"Eles perderam toda a justificativa ideológica", disse Nicholson em uma teleconferência que foi exibida também no Pentágono.
Há pouco mais de três meses, o governo dos EUA anunciou a adoção de uma estratégia para lidar com um conflito que, após 16 anos, se tornou o mais longo da história do país.
O objetivo dessa nova estratégia era dar mais autonomia ao Exército americano, impedir possíveis novos vazamentos e ampliar as ações militares para diminuir os recursos dos talibãs.
Por esse motivo, o próprio Nicholson anunciou que, em coordenação com as forças de segurança do Afeganistão, as tropas americanas tinham atacado pela primeira vez laboratórios de processamento de narcóticos dos talibãs na região.
O governo dos EUA estima que 85% do ópio cultivado no mundo, que serve para produzir tanto heroína como outras drogas, vêm do Afeganistão. O negócio é em grande parte controlado pelos talibãs.
Nicholson reconheceu que esses ataques não alteraram o valor da droga no mercado porque os talibãs contam com uma "grande reserva" que permite, por enquanto, que eles controlem a oferta do produto.
"Os líderes do grupo se transformaram em narcotraficantes, enquanto os combatentes estão confusos com o novo rumo", disse o general americano que lidera as tropas internacionais no país.
"Eles fazem que os combatentes acreditem que estão lutando pela jihad, mas, ao chegar aqui, eles se dão conta de que estão matando outros muçulmanos", explicou Nicholson.
Apesar da mudança, o general quis esclarecer que os EUA não estão fazendo uma guerra contra as drogas, mas sim contra as receitas dos talibãs no Afeganistão.
"Eles estão fazendo mais dinheiro do que precisam para bancar o combate, por isso parece evidente que se transformaram em uma organização de narcotráfico (...).
"Eles perderam toda a justificativa ideológica", disse Nicholson em uma teleconferência que foi exibida também no Pentágono.
Há pouco mais de três meses, o governo dos EUA anunciou a adoção de uma estratégia para lidar com um conflito que, após 16 anos, se tornou o mais longo da história do país.
O objetivo dessa nova estratégia era dar mais autonomia ao Exército americano, impedir possíveis novos vazamentos e ampliar as ações militares para diminuir os recursos dos talibãs.
Por esse motivo, o próprio Nicholson anunciou que, em coordenação com as forças de segurança do Afeganistão, as tropas americanas tinham atacado pela primeira vez laboratórios de processamento de narcóticos dos talibãs na região.
O governo dos EUA estima que 85% do ópio cultivado no mundo, que serve para produzir tanto heroína como outras drogas, vêm do Afeganistão. O negócio é em grande parte controlado pelos talibãs.
Nicholson reconheceu que esses ataques não alteraram o valor da droga no mercado porque os talibãs contam com uma "grande reserva" que permite, por enquanto, que eles controlem a oferta do produto.
"Os líderes do grupo se transformaram em narcotraficantes, enquanto os combatentes estão confusos com o novo rumo", disse o general americano que lidera as tropas internacionais no país.
"Eles fazem que os combatentes acreditem que estão lutando pela jihad, mas, ao chegar aqui, eles se dão conta de que estão matando outros muçulmanos", explicou Nicholson.
Apesar da mudança, o general quis esclarecer que os EUA não estão fazendo uma guerra contra as drogas, mas sim contra as receitas dos talibãs no Afeganistão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.