Uhuru Kenyatta toma posse como presidente do Quênia
Nairóbi, 28 nov (EFE).- Uhuru Kenyatta tomou posse como presidente do Quênia em uma cerimônia realizada nesta terça-feira que contou com a presença de milhares de espectadores na capital Nairóbi, que deu início ao seu segundo mandato na liderança do país, na qual será acompanhado mais uma vez pelo vice-presidente, William Ruto.
Kenyatta jurou defender a Constituição e proteger a dignidade dos cidadãos do Quênia. Em seguida, foi proclamado presidente pelo titular do Supremo Tribunal do país, David Maraga.
A cerimônia aconteceu no estádio de Kasarani, com capacidade para 60 mil pessoas e, segundo a imprensa local, custou 300 milhões de xelins (US$ 2,9 milhões) aos cofres públicos.
À posse compareceram 13 chefes de Estado, entre eles os de Botsuana, Sudão do Sul, Uganda, Ruanda, Zâmbia e Gabão.
Além disso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, é aguardado para os atos posteriores.
Kenyatta foi recebido com salvas de tiros e ovações do público presente.
A oposição, no entanto, continua se recusando a reconhecê-lo como presidente. A principal coalizão opositora, a Super Aliança Nacional, boicotou o último pleito, mas a Justiça validou a reeleição de Kenyatta.
Horas antes da posse de Kenyatta, os simpatizantes da oposição entraram em confronto com a polícia, que os impediu de acessar o local que a Super Aliança Nacional tinha escolhido para realizar uma grande missa em memória das vítimas da brutalidade policial, especialmente durante o período eleitoral.
Mesmo depois que as forças de segurança dispersaram a multidão com gás lacrimogêneo, a Super Aliança Nacional segue com seu plano: em seu perfil oficial no Twitter, o diretor do partido, Norman Magaya, garantiu que compareceria "em breve" ao local marcado para a missa e que os quenianos "jamais sucumbirão aos mecanismos de um presidente ilegítimo".
A Super Aliança Nacional e seu líder, Raila Odinga, boicotaram as eleições de 26 de outubro - que, por sua vez, eram a repetição das presidenciais de 8 de agosto - por considerarem que a Comissão Eleitoral não poderia garantir que as irregularidades que provocaram a anulação do pleito anterior não voltariam a se repetir.
Desde então, a tensão política e social no país vem escalando, e membros de destaque da oposição chegaram a assegurar que proclamariam Odinga como presidente em uma cerimônia alternativa. EFE
vec/rpr
Kenyatta jurou defender a Constituição e proteger a dignidade dos cidadãos do Quênia. Em seguida, foi proclamado presidente pelo titular do Supremo Tribunal do país, David Maraga.
A cerimônia aconteceu no estádio de Kasarani, com capacidade para 60 mil pessoas e, segundo a imprensa local, custou 300 milhões de xelins (US$ 2,9 milhões) aos cofres públicos.
À posse compareceram 13 chefes de Estado, entre eles os de Botsuana, Sudão do Sul, Uganda, Ruanda, Zâmbia e Gabão.
Além disso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, é aguardado para os atos posteriores.
Kenyatta foi recebido com salvas de tiros e ovações do público presente.
A oposição, no entanto, continua se recusando a reconhecê-lo como presidente. A principal coalizão opositora, a Super Aliança Nacional, boicotou o último pleito, mas a Justiça validou a reeleição de Kenyatta.
Horas antes da posse de Kenyatta, os simpatizantes da oposição entraram em confronto com a polícia, que os impediu de acessar o local que a Super Aliança Nacional tinha escolhido para realizar uma grande missa em memória das vítimas da brutalidade policial, especialmente durante o período eleitoral.
Mesmo depois que as forças de segurança dispersaram a multidão com gás lacrimogêneo, a Super Aliança Nacional segue com seu plano: em seu perfil oficial no Twitter, o diretor do partido, Norman Magaya, garantiu que compareceria "em breve" ao local marcado para a missa e que os quenianos "jamais sucumbirão aos mecanismos de um presidente ilegítimo".
A Super Aliança Nacional e seu líder, Raila Odinga, boicotaram as eleições de 26 de outubro - que, por sua vez, eram a repetição das presidenciais de 8 de agosto - por considerarem que a Comissão Eleitoral não poderia garantir que as irregularidades que provocaram a anulação do pleito anterior não voltariam a se repetir.
Desde então, a tensão política e social no país vem escalando, e membros de destaque da oposição chegaram a assegurar que proclamariam Odinga como presidente em uma cerimônia alternativa. EFE
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