Ex-executivo da Embraer se declara culpado de receber propina
Nova York, 21 dez (EFE).- Um ex-executivo da Embraer, Colin Stevens, declarou em Nova York nesta quinta-feira que é culpado de sete acusações de propina e fraude, informou a procuradoria federal americana.
Stevens, de 61 anos, um britânico que residia em Dubai, era o executivo que supervisionava as vendas de aviões novos e usados da Embraer. Em 2006, ele soube que uma empresa nacional de petróleo da Arábia Saudita não identificada desejava comprar três aviões.
Durante os três anos seguintes, Stevens e um dos seus vendedores contactaram ocasionalmente funcionários da empresa da Arábia Saudita para discutir a possível venda desses jatos por parte da Embraer.
Stevens também é acusado de se reunir em Londres em 2009 com um executivo da companhia saudita, que se ofereceu a ajudar a Embraer a obter o contrato para a venda dos aviões novos em troca de dinheiro.
Stevens aceitou e se comprometeu a fazer com que a empresa pagasse US$ 500 mil por cada um dos aviões, em um total de US$ 1,65 milhões, com o objetivo de obter esse contrato, por um valor de US$ 93 milhões, informou a Justiça em comunicado de imprensa.
De acordo com as acusações, Stevens desenvolveu um plano para usar uma companhia sul-africana como intermediária para canalizar os recursos, que foram enviados entre dezembro do 2010 e fevereiro do 2011.
De acordo com a acusação da promotoria, Stevens também desenvolveu um plano para receber parte do dinheiro da propina, da qual recebeu US$ 130 mil.
Em outubro de 2016, os Estados Unidos sancionaram a Embraer com uma multa de mais de US$ 107 milhões para resolver uma acusação relativa à lei sobre práticas corruptas estrangeiras.
De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, a companhia aeronáutica também chegou a acordos paralelos com a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) e com as autoridades brasileiras para a devolução de US$ 97 milhões.
A Embraer era objeto de uma acusação pelo envolvimento no suborno de funcionários na República Dominicana, na Arábia Saudita e em Moçambique, assim como por efetuar pagamentos registrados falsamente na Índia através de um contrato de representação simulada.
Não foi informada a data para a condenação de Stevens, que poderá receber uma pena mínima de cinco anos e máxima de até 20 anos.
Stevens, de 61 anos, um britânico que residia em Dubai, era o executivo que supervisionava as vendas de aviões novos e usados da Embraer. Em 2006, ele soube que uma empresa nacional de petróleo da Arábia Saudita não identificada desejava comprar três aviões.
Durante os três anos seguintes, Stevens e um dos seus vendedores contactaram ocasionalmente funcionários da empresa da Arábia Saudita para discutir a possível venda desses jatos por parte da Embraer.
Stevens também é acusado de se reunir em Londres em 2009 com um executivo da companhia saudita, que se ofereceu a ajudar a Embraer a obter o contrato para a venda dos aviões novos em troca de dinheiro.
Stevens aceitou e se comprometeu a fazer com que a empresa pagasse US$ 500 mil por cada um dos aviões, em um total de US$ 1,65 milhões, com o objetivo de obter esse contrato, por um valor de US$ 93 milhões, informou a Justiça em comunicado de imprensa.
De acordo com as acusações, Stevens desenvolveu um plano para usar uma companhia sul-africana como intermediária para canalizar os recursos, que foram enviados entre dezembro do 2010 e fevereiro do 2011.
De acordo com a acusação da promotoria, Stevens também desenvolveu um plano para receber parte do dinheiro da propina, da qual recebeu US$ 130 mil.
Em outubro de 2016, os Estados Unidos sancionaram a Embraer com uma multa de mais de US$ 107 milhões para resolver uma acusação relativa à lei sobre práticas corruptas estrangeiras.
De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, a companhia aeronáutica também chegou a acordos paralelos com a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) e com as autoridades brasileiras para a devolução de US$ 97 milhões.
A Embraer era objeto de uma acusação pelo envolvimento no suborno de funcionários na República Dominicana, na Arábia Saudita e em Moçambique, assim como por efetuar pagamentos registrados falsamente na Índia através de um contrato de representação simulada.
Não foi informada a data para a condenação de Stevens, que poderá receber uma pena mínima de cinco anos e máxima de até 20 anos.
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