Kuczynski tem mais contratos com empresas brasileiras, denuncia opositor
Lima, 24 dez (EFE).- O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, tem mais contratos com empresas brasileiras vinculadas com o escândalo de corrupção investigado pela operação Lava Jato, afirmou o legislador opositor Mauricio Mulder em entrevista publicada neste domingo em Lima.
Mulder, do partido Aprista, garantiu que "serão revelados mais documentos" sobre o suposto vínculo de Kuczynski com a Odebrecht, que motivou um pedido de cassação no Congresso que não alcançou os votos necessários para a aprovação final.
"Há um monte de coisas. O seu vínculo não é só com a Odebrecht, mas também com Andrade Gutierrez e OAS. Quase não há áreas onde não tenham estado as empresas de Kuczynski, (Gerardo) Sepúlveda, etc", declarou Mulder ao jornal "Perú.21".
O parlamentar, que votou a favor da destituição presidencial, ressaltou que Kuczynski mentiu porque tem vinculação com a Odebrecht e as outras empresas brasileiras através de sua empresa, Westfield Capital, e da First Capital, de seu ex-sócio Gerardo Sepúlveda.
Na opinião do legislador, o governo ficou impactado e o tema da corrupção voltará a aflorar, razão pela qual Kuczynski deve responder à comissão parlamentar que investiga os escândalos de corrupção relacionados à operação Lava Jato no Peru.
A respeito dos votos de abstenção que impediram a destituição do presidente, Mulder afirmou que "houve uma negociação direta entre Alberto Fujimori e Kuczynski", e que entre esses votos estiveram os de seu filho Kenji Fujimori e de outros nove partidários da Força Popular.
Mulder disse que o chefe de Estado "fez uma falsa promessa (a Fujimori)": "É preciso ser bem ingênuo para acreditar no indulto a Fujimori", sentenciado a 25 anos de prisão, afirmou.
De acordo com a imprensa local, Fujimori apresentou um pedido de indulto humanitário que está sendo tramitado, embora o governo desconheça ter recebido o documento.
Mulder, do partido Aprista, garantiu que "serão revelados mais documentos" sobre o suposto vínculo de Kuczynski com a Odebrecht, que motivou um pedido de cassação no Congresso que não alcançou os votos necessários para a aprovação final.
"Há um monte de coisas. O seu vínculo não é só com a Odebrecht, mas também com Andrade Gutierrez e OAS. Quase não há áreas onde não tenham estado as empresas de Kuczynski, (Gerardo) Sepúlveda, etc", declarou Mulder ao jornal "Perú.21".
O parlamentar, que votou a favor da destituição presidencial, ressaltou que Kuczynski mentiu porque tem vinculação com a Odebrecht e as outras empresas brasileiras através de sua empresa, Westfield Capital, e da First Capital, de seu ex-sócio Gerardo Sepúlveda.
Na opinião do legislador, o governo ficou impactado e o tema da corrupção voltará a aflorar, razão pela qual Kuczynski deve responder à comissão parlamentar que investiga os escândalos de corrupção relacionados à operação Lava Jato no Peru.
A respeito dos votos de abstenção que impediram a destituição do presidente, Mulder afirmou que "houve uma negociação direta entre Alberto Fujimori e Kuczynski", e que entre esses votos estiveram os de seu filho Kenji Fujimori e de outros nove partidários da Força Popular.
Mulder disse que o chefe de Estado "fez uma falsa promessa (a Fujimori)": "É preciso ser bem ingênuo para acreditar no indulto a Fujimori", sentenciado a 25 anos de prisão, afirmou.
De acordo com a imprensa local, Fujimori apresentou um pedido de indulto humanitário que está sendo tramitado, embora o governo desconheça ter recebido o documento.
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