Embaixador dos EUA no Panamá deixa cargo por discordar de Trump, diz emissora
Washington, 12 jan (EFE).- O embaixador dos Estados Unidos no Panamá, John Feeley, renunciou ao cargo nesta sexta-feira por discordar das políticas do presidente do país, Donald Trump, segundo a emissora "CNN", apesar de o Departamento de Estado manter a versão de que a saída ocorreu por "motivos pessoais".
"Jurei ajudar fielmente o presidente e seu governo de maneira apolítica, inclusive quando não estivesse de acordo com certas políticas. Meus instrutores me deixaram claro que se eu achava que não podia fazer isso, seria obrigado a renunciar. Essa hora chegou", escreveu o diplomata em uma carta divulgada pela "CNN".
Outros veículos da imprensa americana confirmaram a informação posteriormente. A emissora "NBC", inclusive, afirmou que Feeley entregou o cargo por discordar das declarações atribuídas a Trump ontem. O presidente teria chamado Haiti, El Salvador e os países da África de "buracos de merda".
No entanto, a renúncia foi anunciada pelo embaixador horas antes de o jornal "The Washington Post" ter publicado as declarações de Trump, que negou ter dito o termo ofensivo hoje.
Uma fonte do Departamento de Estado disse à Agência Efe que o diplomata comunicou a decisão alegando "razões pessoais". O pedido foi enviado à Casa Branca e ao governo do Panamá.
Feeley não deixa apenas o cargo como embaixador no Panamá, mas se aposentará também da diplomacia americana.
O subsecretário de Estado para Diplomacia Pública e Assuntos Públicos, Steven Goldstein, disse à "CNN" que Feeley apresentou sua carta de demissão à Casa Branca no fim de dezembro.
"Cada um tem uma linha que não quer cruzar. Nós respeitamos isso. Lamentamos vê-lo ir embora", disse.
A partir de março, a ministra-conselheira da embaixada dos EUA no Panamá, Roxanne Cabral, assumirá o cargo de embaixadora até Trump escolher o substituto de Feeley. O nome precisa ser confirmado pelo Senado, controlado pelo Partido Republicano.
"Jurei ajudar fielmente o presidente e seu governo de maneira apolítica, inclusive quando não estivesse de acordo com certas políticas. Meus instrutores me deixaram claro que se eu achava que não podia fazer isso, seria obrigado a renunciar. Essa hora chegou", escreveu o diplomata em uma carta divulgada pela "CNN".
Outros veículos da imprensa americana confirmaram a informação posteriormente. A emissora "NBC", inclusive, afirmou que Feeley entregou o cargo por discordar das declarações atribuídas a Trump ontem. O presidente teria chamado Haiti, El Salvador e os países da África de "buracos de merda".
No entanto, a renúncia foi anunciada pelo embaixador horas antes de o jornal "The Washington Post" ter publicado as declarações de Trump, que negou ter dito o termo ofensivo hoje.
Uma fonte do Departamento de Estado disse à Agência Efe que o diplomata comunicou a decisão alegando "razões pessoais". O pedido foi enviado à Casa Branca e ao governo do Panamá.
Feeley não deixa apenas o cargo como embaixador no Panamá, mas se aposentará também da diplomacia americana.
O subsecretário de Estado para Diplomacia Pública e Assuntos Públicos, Steven Goldstein, disse à "CNN" que Feeley apresentou sua carta de demissão à Casa Branca no fim de dezembro.
"Cada um tem uma linha que não quer cruzar. Nós respeitamos isso. Lamentamos vê-lo ir embora", disse.
A partir de março, a ministra-conselheira da embaixada dos EUA no Panamá, Roxanne Cabral, assumirá o cargo de embaixadora até Trump escolher o substituto de Feeley. O nome precisa ser confirmado pelo Senado, controlado pelo Partido Republicano.