Ex-candidato à Presidência da Guatemala recebeu US$ 1,3 milhão da Odebrecht
Cidade da Guatemala, 25 jan (EFE).- O ex-candidato à Presidência da Guatemala, Manuel Baldizón, detido em Miami (Estados Unidos) desde o último sábado por conta de seu envolvimento no caso Odebrecht, recebeu US$ 1,3 milhão dos US$ 3 milhões acordados com a construtora brasileira, informou na quarta-feira a Comissão Internacional Contra a Impunidade do país.
O chefe da Comissão Internacional Contra a Impunidade na Guatemala (CICIG), o colombiano Iván Velásquez, revelou durante entrevista coletiva, parte da primeira fase desta investigação, feita junto com o Ministério Público (MP-promotoria).
Foi o ex-ministro das Comunicações, Alejandro Sinibaldi, foragido da Justiça, que ordenou aos diretores da Odebrecht dar US$ 3 milhões a Baldizón, dos que só recebeu US$ 1,3 milhão através de várias contas e empresas situadas em diferentes países, como China e Antígua e Barbuda.
Baldizón, candidato à Presidência da Guatemala em 2011 e 2015 pelo partido opositor Liberdade Democrática Renovada (Líder), teve os primeiros contatos com a Odebrecht em 2013, quando Sinibaldi o convidou para uma reunião em sua casa com diretores da construtora.
Neste encontro, ele pediu o pagamento dos US$ 3 milhões, ainda que no final tenha recebido o pagamento de US$ 1,3 milhão, segundo as investigações do Ministério Público e a CICIG, revelada na quarta-feira por seus titulares, Thelma Aldana e Iván Velásquez, respectivamente.
Foi Baldizón quem facilitou "contas e empresas" para que se pudessem cobrar os US$ 17,9 milhões pagos em propina pela construtora brasileira.
O chefe da Comissão Internacional Contra a Impunidade na Guatemala (CICIG), o colombiano Iván Velásquez, revelou durante entrevista coletiva, parte da primeira fase desta investigação, feita junto com o Ministério Público (MP-promotoria).
Foi o ex-ministro das Comunicações, Alejandro Sinibaldi, foragido da Justiça, que ordenou aos diretores da Odebrecht dar US$ 3 milhões a Baldizón, dos que só recebeu US$ 1,3 milhão através de várias contas e empresas situadas em diferentes países, como China e Antígua e Barbuda.
Baldizón, candidato à Presidência da Guatemala em 2011 e 2015 pelo partido opositor Liberdade Democrática Renovada (Líder), teve os primeiros contatos com a Odebrecht em 2013, quando Sinibaldi o convidou para uma reunião em sua casa com diretores da construtora.
Neste encontro, ele pediu o pagamento dos US$ 3 milhões, ainda que no final tenha recebido o pagamento de US$ 1,3 milhão, segundo as investigações do Ministério Público e a CICIG, revelada na quarta-feira por seus titulares, Thelma Aldana e Iván Velásquez, respectivamente.
Foi Baldizón quem facilitou "contas e empresas" para que se pudessem cobrar os US$ 17,9 milhões pagos em propina pela construtora brasileira.
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