Mais de 800 mil crianças permanecem deslocadas por violência na leste da RDC
Joanesburgo, 25 jan (EFE).- Pelo menos 1,3 milhão de pessoas, incluídos "mais de 800 mil crianças", permanecem deslocadas pelos conflitos armados que ocorrem no leste da República Democrática do Congo (RDC), alertou nesta quinta-feira o Unicef.
"A RDC é agora palco de um dos maiores deslocamentos do mundo para crianças", apontou a organização em um comunicado.
Nas regiões de Tanganyika e Kivu do Sul, as crianças sofrem as "devastadoras consequências" do choque entre as milícias e grupos armados e o Exército, o que faz com que centenas de milhares de menores careçam de acesso à saúde e à educação.
"Muitos sofreram atrocidades pelas mãos dos combatentes. É simplesmente uma situação brutal para as crianças sem um fim aparente", indicou, segundo a nota, o representante do Unicef para a RDC, Tajudeen Oyewale.
A organização da ONU para a infância também denuncia que nesta zona oriental do país, os menores também sofrem abusos sexuais - com confirmação de 800 casos - e que pelo menos 3 mil foram recrutados para lutar.
O Unicef está "profundamente preocupado" pelo impacto destes crimes nas crianças, que se somam a graves problemas nutricionais e risco de sofrer epidemias, como o cólera (quase 20 mil possíveis contágios, o dobro que em 2016) e sarampo (18 mil casos suspeitos identificados).
Como parte de um programa de resposta de emergência para Tanganyika e Kivu do Sul, o Unicef iniciou medidas como uma campanha de vacinação contra o sarampo e de prevenção perante o cólera, bem como assistência nutricional, apoio psicológico e distribuição de material escolar.
"A RDC é agora palco de um dos maiores deslocamentos do mundo para crianças", apontou a organização em um comunicado.
Nas regiões de Tanganyika e Kivu do Sul, as crianças sofrem as "devastadoras consequências" do choque entre as milícias e grupos armados e o Exército, o que faz com que centenas de milhares de menores careçam de acesso à saúde e à educação.
"Muitos sofreram atrocidades pelas mãos dos combatentes. É simplesmente uma situação brutal para as crianças sem um fim aparente", indicou, segundo a nota, o representante do Unicef para a RDC, Tajudeen Oyewale.
A organização da ONU para a infância também denuncia que nesta zona oriental do país, os menores também sofrem abusos sexuais - com confirmação de 800 casos - e que pelo menos 3 mil foram recrutados para lutar.
O Unicef está "profundamente preocupado" pelo impacto destes crimes nas crianças, que se somam a graves problemas nutricionais e risco de sofrer epidemias, como o cólera (quase 20 mil possíveis contágios, o dobro que em 2016) e sarampo (18 mil casos suspeitos identificados).
Como parte de um programa de resposta de emergência para Tanganyika e Kivu do Sul, o Unicef iniciou medidas como uma campanha de vacinação contra o sarampo e de prevenção perante o cólera, bem como assistência nutricional, apoio psicológico e distribuição de material escolar.