Erdogan garante que ofensiva na Síria se estenderá além de Afrin
Istambul, 26 jan (EFE).- O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, assegurou nesta sexta-feira que a ofensiva turca na Síria se estenderá a Manbech após terminar a operação no enclave curdo-sírio de Afrin, iniciada no sábado passado.
"Limparemos Manbech de terroristas como prometemos e continuaremos nossa luta até que não reste nenhum na área fronteiriça com o Iraque", disse Erdogan em um discurso em Ancara transmitido pela emissora "CNNTürk".
Ancara considera como "terrorista" a milícia curdo-síria Unidades de Proteção Popular (YPG), aliada dos Estados Unidos na sua luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), devido à sua vinculação com a guerrilha curda na Turquia, o PKK.
A operação militar "Ramo de Oliveira", lançada há seis dias pelo exército turco, se centra por enquanto na região curda de Afrin, mas Erdogan anunciou que a estenderá a outras áreas controladas pelas YPG desde 2016.
"Não vamos ocupar Afrin. Devolveremos a seus donos originais. Temos 3,5 milhões de refugiados sírios no nosso país. Queremos que voltem aos seus lares", destacou Erdogan.
Atualmente, a área que separa o enclave de Afrin do resto do território curdo está controlada por milícias sírias, opostas ao regime de Bashar al Assad.
Estas unidades contam com o respaldo de tropas turcas que invadiram esta área em 2016 na chamada "Operação Eufrates", dirigida então contra o EI.
Desde o início da mais recente operação, as YPG lançaram projéteis em represália contra a cidade turca de Kilis, a seis quilômetros da fronteira norte de Afrin, e contra povoados na província de Hatay, ao oeste.
Pelo menos 343 membros da milícia curda foram "neutralizados" desde o início da operação, segundo informou hoje o exército turco, que emprega tropas terrestres, artilharia, tanques e aviões de guerra.
"Limparemos Manbech de terroristas como prometemos e continuaremos nossa luta até que não reste nenhum na área fronteiriça com o Iraque", disse Erdogan em um discurso em Ancara transmitido pela emissora "CNNTürk".
Ancara considera como "terrorista" a milícia curdo-síria Unidades de Proteção Popular (YPG), aliada dos Estados Unidos na sua luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), devido à sua vinculação com a guerrilha curda na Turquia, o PKK.
A operação militar "Ramo de Oliveira", lançada há seis dias pelo exército turco, se centra por enquanto na região curda de Afrin, mas Erdogan anunciou que a estenderá a outras áreas controladas pelas YPG desde 2016.
"Não vamos ocupar Afrin. Devolveremos a seus donos originais. Temos 3,5 milhões de refugiados sírios no nosso país. Queremos que voltem aos seus lares", destacou Erdogan.
Atualmente, a área que separa o enclave de Afrin do resto do território curdo está controlada por milícias sírias, opostas ao regime de Bashar al Assad.
Estas unidades contam com o respaldo de tropas turcas que invadiram esta área em 2016 na chamada "Operação Eufrates", dirigida então contra o EI.
Desde o início da mais recente operação, as YPG lançaram projéteis em represália contra a cidade turca de Kilis, a seis quilômetros da fronteira norte de Afrin, e contra povoados na província de Hatay, ao oeste.
Pelo menos 343 membros da milícia curda foram "neutralizados" desde o início da operação, segundo informou hoje o exército turco, que emprega tropas terrestres, artilharia, tanques e aviões de guerra.
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