Moscou reconhece que russos ficaram feridos em ação de coalizão na Síria
Moscou, 20 fev (EFE).- A Rússia reconheceu nesta terça-feira que dezenas de cidadãos deste país ficaram feridos no recente ataque da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra forças pró-governo da Síria na província de Deir ez Zor.
"Durante o recente enfrentamento - em que os membros das Forças Armadas da Rússia não participaram de forma alguma nem foram utilizados os meios técnicos de regulamentação - morreram cidadãos da Rússia e de outros países da Comunidade de Estados Independentes (...) e também foram registrados dezenas de feridos", diz um comunicado do Ministério das Relações Exteriores russo.
Os feridos, acrescentou o governo russo na nota, foram "atendidos" ao retornarem à Rússia, onde "foram submetidos a tratamento em diversos centros médicos".
Assim, a chancelaria russa voltou a admitir a presença de seus cidadãos na Síria, que, segundo ela, viajaram para esse país por "vontade própria e com fins diferentes".
Ao mesmo tempo, o Ministério das Relações Exteriores russo comentou que não é sua competência avaliar a legalidade das ações desses cidadãos.
O Código Penal da Rússia pune com até sete anos de prisão a participação de seus cidadãos em conflitos armados ou ações militares na qualidade de mercenários.
Há poucos dias, o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, tachou de "especulações" as informações sobre cidadãos russos mortos no ataque da coalizão liderada pelos Estados Unidos.
Ao mesmo tempo, Moscou admitiu que, segundo dados preliminares, "cinco pessoas que supostamente teriam cidadania russa faleceram em um combate cujas causas estão sendo esclarecidas".
O grupo Conflict Intelligence Team (CIT), que investiga desde 2014 a participação de mercenários russos nas guerras da Ucrânia e da Síria, revelou à Agência Efe que pelo menos quatro russos morreram nesse bombardeio.
O diretor do CIT, Ruslan Leviyev, garantiu que esses mercenários eram membros de uma companhia militar privada chamada Wagner, com base no sul da Rússia e que coordena suas operações com o Ministério de Defesa do país.
Os Estados Unidos lançaram seu ataque contra um grupo de combatentes partidários do presidente sírio, Bashar al Assad, que entraram em combate com as Forças da Síria Democrática, uma aliança liderada pelos curdos e apoiada por Washington.
"Durante o recente enfrentamento - em que os membros das Forças Armadas da Rússia não participaram de forma alguma nem foram utilizados os meios técnicos de regulamentação - morreram cidadãos da Rússia e de outros países da Comunidade de Estados Independentes (...) e também foram registrados dezenas de feridos", diz um comunicado do Ministério das Relações Exteriores russo.
Os feridos, acrescentou o governo russo na nota, foram "atendidos" ao retornarem à Rússia, onde "foram submetidos a tratamento em diversos centros médicos".
Assim, a chancelaria russa voltou a admitir a presença de seus cidadãos na Síria, que, segundo ela, viajaram para esse país por "vontade própria e com fins diferentes".
Ao mesmo tempo, o Ministério das Relações Exteriores russo comentou que não é sua competência avaliar a legalidade das ações desses cidadãos.
O Código Penal da Rússia pune com até sete anos de prisão a participação de seus cidadãos em conflitos armados ou ações militares na qualidade de mercenários.
Há poucos dias, o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, tachou de "especulações" as informações sobre cidadãos russos mortos no ataque da coalizão liderada pelos Estados Unidos.
Ao mesmo tempo, Moscou admitiu que, segundo dados preliminares, "cinco pessoas que supostamente teriam cidadania russa faleceram em um combate cujas causas estão sendo esclarecidas".
O grupo Conflict Intelligence Team (CIT), que investiga desde 2014 a participação de mercenários russos nas guerras da Ucrânia e da Síria, revelou à Agência Efe que pelo menos quatro russos morreram nesse bombardeio.
O diretor do CIT, Ruslan Leviyev, garantiu que esses mercenários eram membros de uma companhia militar privada chamada Wagner, com base no sul da Rússia e que coordena suas operações com o Ministério de Defesa do país.
Os Estados Unidos lançaram seu ataque contra um grupo de combatentes partidários do presidente sírio, Bashar al Assad, que entraram em combate com as Forças da Síria Democrática, uma aliança liderada pelos curdos e apoiada por Washington.
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