Suprema Corte dos EUA rejeita avaliar 2 casos sobre restrição de armas
Washington, 20 fev (EFE).- A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nesta terça-feira avaliar dois casos sobre restrição de armas de fogo e deixou intacta uma lei do estado da Califórnia que impõe um período de espera de dez dias para as pessoas que desejam comprar armas.
A Suprema Corte se pronunciou hoje sobre os recursos apresentados pela Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês), o maior grupo de pressão contrário ao controle de armas de fogo nos EUA e que gasta milhões de dólares em campanhas políticas.
O grupo de pressão afirmava que a lei da Califórnia viola o direito dos cidadãos a dispor de uma arma de fogo em um curto período e vai contra a Segunda Emenda da Constituição, que protege o direito de possuir e portar armas.
Em resposta, os juízes do Supremo consideraram que a legislação da Califórnia não viola a Constituição e, por isso, rejeitaram avaliar o caso.
Os juízes também rejeitaram outro recurso interposto pela NRA contra uma lei da Califórnia que permite que o estado use as taxas pagas por alguns proprietários de armas para financiar a luta contra o mercado negro de armamento.
Durante anos, Suprema Corte tem se mantido à margem do debate sobre armas nos EUA e, de fato, a última vez que se posicionou sobre o tema foi em 2010, quando estabeleceu que o direito dos cidadãos a portar armas se encontra acima de qualquer regulamentação estadual e local.
Os estudantes da escola de Parkland (Flórida), que foi alvo de um massacre cometido por um atirador em 14 de fevereiro, pediram ao presidente Donald Trump e ao Congresso que deixem o lado da poderosa NRA e imponham maiores restrições às armas para evitar novas mortes.
O autor confesso do massacre, Nikolas Cruz, de 19 anos, usou um fuzil AR-15 para cometer o crime, que deixou 17 mortos e 15 feridos. EFE
bpm/rpr
A Suprema Corte se pronunciou hoje sobre os recursos apresentados pela Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês), o maior grupo de pressão contrário ao controle de armas de fogo nos EUA e que gasta milhões de dólares em campanhas políticas.
O grupo de pressão afirmava que a lei da Califórnia viola o direito dos cidadãos a dispor de uma arma de fogo em um curto período e vai contra a Segunda Emenda da Constituição, que protege o direito de possuir e portar armas.
Em resposta, os juízes do Supremo consideraram que a legislação da Califórnia não viola a Constituição e, por isso, rejeitaram avaliar o caso.
Os juízes também rejeitaram outro recurso interposto pela NRA contra uma lei da Califórnia que permite que o estado use as taxas pagas por alguns proprietários de armas para financiar a luta contra o mercado negro de armamento.
Durante anos, Suprema Corte tem se mantido à margem do debate sobre armas nos EUA e, de fato, a última vez que se posicionou sobre o tema foi em 2010, quando estabeleceu que o direito dos cidadãos a portar armas se encontra acima de qualquer regulamentação estadual e local.
Os estudantes da escola de Parkland (Flórida), que foi alvo de um massacre cometido por um atirador em 14 de fevereiro, pediram ao presidente Donald Trump e ao Congresso que deixem o lado da poderosa NRA e imponham maiores restrições às armas para evitar novas mortes.
O autor confesso do massacre, Nikolas Cruz, de 19 anos, usou um fuzil AR-15 para cometer o crime, que deixou 17 mortos e 15 feridos. EFE
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