Jovem que fará Joana d'Arc em peça na França é alvo de racismo
Paris, 22 fev (EFE).- A escolha de uma adolescente francesa de 17 anos para representar a heroína Joana d'Arc criou polêmica no país depois das injúrias racistas feitas em sites de extrema direita por conta das suas origens.
Os insultos contra Mathilde Edey Gamassou, que encarnará o mito da independência da França na tradicional encenação promovida anualmente em Orleans, provocaram a indignação do governo francês e das autoridades locais. No site "Résistance républicaine", por exemplo, um texto diz: "Joana d'Arc era negra? Joana d'Arc usava burca?" Outra página com grande acesso diz que a escolha de Mathilde por ser uma maneira de manipular a história dando especial destaque "aos árabes e negros".
O prefeito de Orleans, Olivier Carré, defendeu a jovem e disse que ela é capaz de evocar "a coragem, a fé e visão" de futuro de Joana d'Arc. Já a secretária de Estado pela Igualdade entre Homens e Mulheres, Marlène Schiappa, afirmou que o mal não vencerá.
"O ódio racista da 'fachosfera' (como são conhecidos os sites de extrema-direita na França) não vai vigorar na República francesa", escreveu a política nas redes sociais.
A adolescente, que nasceu em Paris e é filha de um pai do Benim e uma mãe da Polônia, foi eleita entre 250 candidatas para representar de 28 de abril a 8 de maio Joana d'Arc, que liderou a libertação de Orleans, em 1429, durante a Guerra dos Cem Anos.
Os insultos contra Mathilde Edey Gamassou, que encarnará o mito da independência da França na tradicional encenação promovida anualmente em Orleans, provocaram a indignação do governo francês e das autoridades locais. No site "Résistance républicaine", por exemplo, um texto diz: "Joana d'Arc era negra? Joana d'Arc usava burca?" Outra página com grande acesso diz que a escolha de Mathilde por ser uma maneira de manipular a história dando especial destaque "aos árabes e negros".
O prefeito de Orleans, Olivier Carré, defendeu a jovem e disse que ela é capaz de evocar "a coragem, a fé e visão" de futuro de Joana d'Arc. Já a secretária de Estado pela Igualdade entre Homens e Mulheres, Marlène Schiappa, afirmou que o mal não vencerá.
"O ódio racista da 'fachosfera' (como são conhecidos os sites de extrema-direita na França) não vai vigorar na República francesa", escreveu a política nas redes sociais.
A adolescente, que nasceu em Paris e é filha de um pai do Benim e uma mãe da Polônia, foi eleita entre 250 candidatas para representar de 28 de abril a 8 de maio Joana d'Arc, que liderou a libertação de Orleans, em 1429, durante a Guerra dos Cem Anos.
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