Políticas regressivas de Trump são sentidas no mundo todo, diz AI
Washington, 22 fev (EFE).- As políticas regressivas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estão sendo sentidas no mundo todo em apenas um ano de governo, segundo o relatório anual sobre os direitos humanos no mundo da Anistia Internacional (AI) divulgado nesta quinta-feira.
A organização apresentou pela primeira vez o documento em Washington para alertar que "os passos para trás" dados por Trump em matéria de direitos humanos "representam um perigoso precedente para outros governos".
"As ondas de choque da presidência de Trump são sentidas globalmente, incluído o veto à entrada de pessoas de vários países de maioria muçulmana e outras políticas anti-imigração que ameaçam a segurança dos migrantes, refugiados e solicitantes de asilo", afirma o documento, que cobre 159 países.
O primeiro ano de Trump, segundo a AI, foi marcado por uma atuação "péssima" em direitos da mulher, o apoio público à tortura, as tentativas de tirar a cobertura sanitária de milhões de pessoas, o ataque aos meios de comunicação, a ambiguidade para o supremacismo branco, a discriminação dos transgêneros e por ter considerado relaxar as restrições à exportação de armas pequenas.
O capítulo americano do relatório destaca também a nova política de não transferir mais presos de Guantánamo a outros países e manter aberta a prisão, a persistência de altos índices de violência por arma de fogo, o excessivo uso da força pela polícia e que continuam as execuções por sentenças à pena de morte.
Sobre a política migratória, a AI denuncia medidas como o muro na fronteira com o México e o fim do programa Ação Diferida para os Chegados na Infância (Daca), que protege da deportação 690 mil jovens que chegaram aos EUA quando eram crianças, conhecidos como "sonhadores".
Além disso, a organização considera que os ataques às meninas e mulheres "foram amplos e multifacetados", sobretudo os relacionados aos direitos reprodutivos, "particularmente virulentos".
"O governo Trump reverteu as políticas que exigiam que as universidades investigassem a violência sexual como discriminação de gênero, suspendeu iniciativas de igualdade salarial e pôs em risco o acesso de milhões de mulheres aos anticoncepcionais", indica o relatório.
Os assassinatos de pessoas do coletivo LGTBI (Lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais) aumentaram em 2017, em um contexto de leis discriminatórias tanto em nível estadual como federal.
"Trump reverteu a medida que protegia os estudantes transgêneros nas escolas públicas para usar os banheiros que correspondem à sua identidade de gênero", lembra a AI.
O outro lado desta moeda é que nos EUA, assim como no resto do mundo, surgiu uma nova era de ativismo social, com movimentos como a Marcha das Mulheres e o "Me too" (Eu também), contra o assédio e o abuso sexual.
A organização apresentou pela primeira vez o documento em Washington para alertar que "os passos para trás" dados por Trump em matéria de direitos humanos "representam um perigoso precedente para outros governos".
"As ondas de choque da presidência de Trump são sentidas globalmente, incluído o veto à entrada de pessoas de vários países de maioria muçulmana e outras políticas anti-imigração que ameaçam a segurança dos migrantes, refugiados e solicitantes de asilo", afirma o documento, que cobre 159 países.
O primeiro ano de Trump, segundo a AI, foi marcado por uma atuação "péssima" em direitos da mulher, o apoio público à tortura, as tentativas de tirar a cobertura sanitária de milhões de pessoas, o ataque aos meios de comunicação, a ambiguidade para o supremacismo branco, a discriminação dos transgêneros e por ter considerado relaxar as restrições à exportação de armas pequenas.
O capítulo americano do relatório destaca também a nova política de não transferir mais presos de Guantánamo a outros países e manter aberta a prisão, a persistência de altos índices de violência por arma de fogo, o excessivo uso da força pela polícia e que continuam as execuções por sentenças à pena de morte.
Sobre a política migratória, a AI denuncia medidas como o muro na fronteira com o México e o fim do programa Ação Diferida para os Chegados na Infância (Daca), que protege da deportação 690 mil jovens que chegaram aos EUA quando eram crianças, conhecidos como "sonhadores".
Além disso, a organização considera que os ataques às meninas e mulheres "foram amplos e multifacetados", sobretudo os relacionados aos direitos reprodutivos, "particularmente virulentos".
"O governo Trump reverteu as políticas que exigiam que as universidades investigassem a violência sexual como discriminação de gênero, suspendeu iniciativas de igualdade salarial e pôs em risco o acesso de milhões de mulheres aos anticoncepcionais", indica o relatório.
Os assassinatos de pessoas do coletivo LGTBI (Lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais) aumentaram em 2017, em um contexto de leis discriminatórias tanto em nível estadual como federal.
"Trump reverteu a medida que protegia os estudantes transgêneros nas escolas públicas para usar os banheiros que correspondem à sua identidade de gênero", lembra a AI.
O outro lado desta moeda é que nos EUA, assim como no resto do mundo, surgiu uma nova era de ativismo social, com movimentos como a Marcha das Mulheres e o "Me too" (Eu também), contra o assédio e o abuso sexual.
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