Organizadores do Globo de Ouro analisam denuncia de assédio de Brendan Fraser
Los Angeles (EUA), 23 fev (EFE).- A Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA), organização que entrega o Globo de Ouro, anunciou nesta sexta-feira que investiga um caso de assédio supostamente cometido por um dos seus membros contra o ator Brendan Fraser.
"A HFPA se posiciona firmemente contra o assédio sexual e o tipo de comportamento descrito nesse artigo", afirmou a organização em alusão à situação descrita por Fraser nas páginas da revista "GQ", em que ele sustenta que Philip Berk, ex-presidente da entidade, abusou dele no Hotel Beverly Hills, em 2003.
"Ao longo dos anos, mantivemos uma relação profissional positiva com Brendan, anunciando indicados ao Globo de Ouro, participando da cerimônia e de coletivas de imprensa. O artigo inclui informações que a HFPA não conhecia. Atualmente, estamos investigando os detalhes desse incidente", acrescentou a instituição.
Em um artigo, Fraser contou que Berk, dois anos antes de se tornar presidente da Associação, se aproximou dele no hotel e com a mão esquerda, primeiro, beliscou o seu bumbum e, depois, passou a mão por testículos e ânus.
O próprio Berk contou o caso nas memórias que publicou em 2014 - "With Signs and Wonders" -, mas indicou no livro que aquilo tinha sido apenas uma brincadeira.
"Fez com que eu me sentisse mal, como uma criança pequena, como se tivesse um nó na garganta. Achava que iria chorar", explicou Fraser, admitindo que decidiu não contar o que aconteceu na mesma época porque teve medo da reação das pessoas e da repercussão que teria na carreira.
Em um e-mail dirigido à revista "GQ", Berk disse que a versão de Fraser "é totalmente inventada".
Segundo o ator, protagonista de filmes como "George, o Rei da Floresta", a trilogia "A Múmia" e "Crash - No Limite", o incidente fez com que ele se tornasse uma pessoa "solitária" e que foi obrigado a se afastar da vida pública. Ele também considerou que a HFPA o colocou em uma lista negra e que ele praticamente não foi mais convidado ao Globo de Ouro.
"A HFPA se posiciona firmemente contra o assédio sexual e o tipo de comportamento descrito nesse artigo", afirmou a organização em alusão à situação descrita por Fraser nas páginas da revista "GQ", em que ele sustenta que Philip Berk, ex-presidente da entidade, abusou dele no Hotel Beverly Hills, em 2003.
"Ao longo dos anos, mantivemos uma relação profissional positiva com Brendan, anunciando indicados ao Globo de Ouro, participando da cerimônia e de coletivas de imprensa. O artigo inclui informações que a HFPA não conhecia. Atualmente, estamos investigando os detalhes desse incidente", acrescentou a instituição.
Em um artigo, Fraser contou que Berk, dois anos antes de se tornar presidente da Associação, se aproximou dele no hotel e com a mão esquerda, primeiro, beliscou o seu bumbum e, depois, passou a mão por testículos e ânus.
O próprio Berk contou o caso nas memórias que publicou em 2014 - "With Signs and Wonders" -, mas indicou no livro que aquilo tinha sido apenas uma brincadeira.
"Fez com que eu me sentisse mal, como uma criança pequena, como se tivesse um nó na garganta. Achava que iria chorar", explicou Fraser, admitindo que decidiu não contar o que aconteceu na mesma época porque teve medo da reação das pessoas e da repercussão que teria na carreira.
Em um e-mail dirigido à revista "GQ", Berk disse que a versão de Fraser "é totalmente inventada".
Segundo o ator, protagonista de filmes como "George, o Rei da Floresta", a trilogia "A Múmia" e "Crash - No Limite", o incidente fez com que ele se tornasse uma pessoa "solitária" e que foi obrigado a se afastar da vida pública. Ele também considerou que a HFPA o colocou em uma lista negra e que ele praticamente não foi mais convidado ao Globo de Ouro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.