Igrejas cristãs fecham Santo Sepulcro em protesto contra impostos
Jerusalém, 25 fev (EFE).- O Santo Sepulcro de Jerusalém, o local onde segundo a tradição Jesus Cristo foi sepultado, fechou neste domingo por tempo indeterminado por ordem das principais igrejas cristãs em protesto contra a decisão israelense de fazê-las pagar o imposto sobre bens imóveis, do qual estão isentas há décadas.
Em uma conferência em frente ao santuário, o local mais sagrado do cristianismo, Theophilos III, o patriarca de Jerusalém; Francesco Patton, custódio de Terra Santa, e Nourhan Manougian, patriarca Armênio da cidade, leram nesta manhã um escrito de protesto e anunciaram o fechamento do templo.
Segundo eles, há uma campanha contra os cristãos que "chegou recentemente a um nível sem precedentes, com as escandalosas ordens da prefeitura de Jerusalém de sequestrar bens das igrejas, propriedades e contas bancárias, para fazer frente a impostos municipais punitivos".
"Nós, os líderes das Igrejas responsáveis pelo São Sepulcro e o Status Quo dos diferentes lugares sagrados cristãos em Jerusalém - o Patriarcado greco-ortodoxo, a Custódia da Terra Santa e o Patriarcado Armênio - acompanhamos com grande preocupação a campanha sistemática contra as igrejas e as comunidades cristãs na Terra Santa".
As últimas decisões da Câmara Municipal "rompem os acordos existentes e as obrigações internacionais que garantem os direitos e privilégios das Igrejas, no que parece uma tentativa de debilitar a presença cristã em Jerusalém".
As principais vítimas destas decisões, advertem, serão "as famílias pobres que ficarão sem comida e casa e as crianças que não poderão ir ao colégio".
Wadi al Hosseini, guardião das chaves do Santo Sepulcro e quem o abre e fecha todos os dias, apontou à Agência Efe que a prefeitura "está pedindo às Iglesias que paguem muito dinheiro em impostos, isso nunca aconteceu nem no período Otomano, nem no Mandato Britânico, nem no jordaniano".
Trata-se do imposto municipal de bens imóveis sobre "centros religiosos, escolas e asilos de peregrinos", explicou.
"Os gregos, católicos e armênios me pediram que fechasse a igreja, portanto pedi a todo mundo que saísse e fechei. Espero que o problema se resolva. Se não, serão dados novos passos e o papa pedirá aos peregrinos que não viajem à Terra Santa até que haja solução", advertiu.
Hosseini apontou que "a igreja nunca tinha sido fechada antes por motivos políticos" e disse acreditar que o problema será resolvido "em breve", para que o templo possa voltar a abrir.
Em uma conferência em frente ao santuário, o local mais sagrado do cristianismo, Theophilos III, o patriarca de Jerusalém; Francesco Patton, custódio de Terra Santa, e Nourhan Manougian, patriarca Armênio da cidade, leram nesta manhã um escrito de protesto e anunciaram o fechamento do templo.
Segundo eles, há uma campanha contra os cristãos que "chegou recentemente a um nível sem precedentes, com as escandalosas ordens da prefeitura de Jerusalém de sequestrar bens das igrejas, propriedades e contas bancárias, para fazer frente a impostos municipais punitivos".
"Nós, os líderes das Igrejas responsáveis pelo São Sepulcro e o Status Quo dos diferentes lugares sagrados cristãos em Jerusalém - o Patriarcado greco-ortodoxo, a Custódia da Terra Santa e o Patriarcado Armênio - acompanhamos com grande preocupação a campanha sistemática contra as igrejas e as comunidades cristãs na Terra Santa".
As últimas decisões da Câmara Municipal "rompem os acordos existentes e as obrigações internacionais que garantem os direitos e privilégios das Igrejas, no que parece uma tentativa de debilitar a presença cristã em Jerusalém".
As principais vítimas destas decisões, advertem, serão "as famílias pobres que ficarão sem comida e casa e as crianças que não poderão ir ao colégio".
Wadi al Hosseini, guardião das chaves do Santo Sepulcro e quem o abre e fecha todos os dias, apontou à Agência Efe que a prefeitura "está pedindo às Iglesias que paguem muito dinheiro em impostos, isso nunca aconteceu nem no período Otomano, nem no Mandato Britânico, nem no jordaniano".
Trata-se do imposto municipal de bens imóveis sobre "centros religiosos, escolas e asilos de peregrinos", explicou.
"Os gregos, católicos e armênios me pediram que fechasse a igreja, portanto pedi a todo mundo que saísse e fechei. Espero que o problema se resolva. Se não, serão dados novos passos e o papa pedirá aos peregrinos que não viajem à Terra Santa até que haja solução", advertiu.
Hosseini apontou que "a igreja nunca tinha sido fechada antes por motivos políticos" e disse acreditar que o problema será resolvido "em breve", para que o templo possa voltar a abrir.
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