Greenpeace denuncia radiação excessiva em áreas reabertas de Fukushima
Tóquio, 1 mar (EFE).- A organização ambientalista Greenpeace denunciou nesta quinta-feira (data local) a presença de níveis excessivos de radioatividade em áreas próximas à usina nuclear de Fukushima, no Japão, que foram reabertas à população.
Um relatório publicado hoje, baseado nas medições realizadas pela própria organização, assinala que muitas destas áreas se encontram em situação de "emergência radiológica", apesar de o governo japonês ter suspendido as restrições de acesso às mesmas após anos de limpeza e descontaminação radiativa.
O panorama apresentado pelo Greenpeace contrasta com a versão das autoridades de Japão, que falam de uma progressiva volta à normalidade nestas áreas afetadas pela catástrofe nuclear provocada pelo terremoto e tsunami de 11 de março de 2011.
O documento apresentado hoje detalha, por exemplo, que nas cidades de Namie e Iitate, situadas a entre 10 e 40 quilômetros da central de Fukushima Daiichi e onde foram parcialmente suspensas as ordens de evacuação em março do ano passado, a radiação continua em níveis "muito acima dos padrões internacionais".
A ONG denunciou ainda a "pouca efetividade" dos trabalhos de descontaminação nas áreas afetadas, e criticou que Tóquio "tenha agido rápido demais" na hora de reabrir estas áreas apesar do "alto risco" que isso acarreta para seus moradores.
O Executivo japonês, por sua parte, sustenta que a radioatividade nas áreas reabertas não representa riscos para a saúde humana, e conta com dados corroborados por especialistas médicos do arquipélago e organismos como o Comitê Científico da ONU sobre os Efeitos da Radiação (UNSCEAR).
O acidente nuclear de Fukushima é considerado o segundo pior da história, após o de Chernobil (Ucrânia) em 1986, e mantém dezenas de milhares de pessoas evacuadas, além de ocasionar graves prejuízos à economia local e acarretar um custo total para os cofres públicos estimado em 20 trilhões de ienes (cerca de R$ 600 bilhões).
Um relatório publicado hoje, baseado nas medições realizadas pela própria organização, assinala que muitas destas áreas se encontram em situação de "emergência radiológica", apesar de o governo japonês ter suspendido as restrições de acesso às mesmas após anos de limpeza e descontaminação radiativa.
O panorama apresentado pelo Greenpeace contrasta com a versão das autoridades de Japão, que falam de uma progressiva volta à normalidade nestas áreas afetadas pela catástrofe nuclear provocada pelo terremoto e tsunami de 11 de março de 2011.
O documento apresentado hoje detalha, por exemplo, que nas cidades de Namie e Iitate, situadas a entre 10 e 40 quilômetros da central de Fukushima Daiichi e onde foram parcialmente suspensas as ordens de evacuação em março do ano passado, a radiação continua em níveis "muito acima dos padrões internacionais".
A ONG denunciou ainda a "pouca efetividade" dos trabalhos de descontaminação nas áreas afetadas, e criticou que Tóquio "tenha agido rápido demais" na hora de reabrir estas áreas apesar do "alto risco" que isso acarreta para seus moradores.
O Executivo japonês, por sua parte, sustenta que a radioatividade nas áreas reabertas não representa riscos para a saúde humana, e conta com dados corroborados por especialistas médicos do arquipélago e organismos como o Comitê Científico da ONU sobre os Efeitos da Radiação (UNSCEAR).
O acidente nuclear de Fukushima é considerado o segundo pior da história, após o de Chernobil (Ucrânia) em 1986, e mantém dezenas de milhares de pessoas evacuadas, além de ocasionar graves prejuízos à economia local e acarretar um custo total para os cofres públicos estimado em 20 trilhões de ienes (cerca de R$ 600 bilhões).
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