Ministro da Cultura da Eslováquia renuncia após assassinato de jornalista
Praga, 28 fev (EFE).- O ministro de Cultura e Veículos de Imprensa, Marek Madaric, anunciou nesta quarta-feira sua renúncia ao cargo no gabinete do governo da coalizão de social-democratas, nacionalistas e minoria húngara, pois, afirmou, se vê "incapaz" de continuar no Executivo após o assassinato do jornalista investigativo Khan Kuciak.
"Durante o meu período como ministro da Cultura, foi assassinado um jornalista e sou incapaz de assimilar isso, é muito frustrante e me impactou muito", explicou Madaric em entrevista coletiva.
Trata-se de uma "decisão pessoal, em parte humana e em parte como ministro da Cultura", acrescentou Madaric, militante do partido social-democrata SMER.
Kuciak, de 27 anos, e sua namorada, Martina Kusnirova, foram encontrados mortos na última segunda-feira em uma casa perto de Bratislava e as autoridades eslovacas suspeitam que suas mortes estejam relacionadas com o trabalho de investigação do jornalista.
"Qualquer pessoa normal estaria devastada pelo assassinato de dois jovens. Sinto-me incapaz de me sentar confortavelmente na minha poltrona ministerial depois do que aconteceu", acrescentou Madaric, que apresentará sua renúncia ao presidente eslovaco, Andrej Kiska, na próxima segunda-feira.
Kuciak investigava uma complexa rede da máfia italiana, com vínculos que chegariam até o escritório do primeiro-ministro da Eslováquia, o social-democrata Robert Fico.
Sob o lema "Não queremos viver em um Estado mafioso", organizações de grupos civis convocaram para hoje uma manifestação em Bratislava para pedir a renúncia de Fico, do ministro do Interior, Robert Kalinak, e do chefe da Polícia da Eslováquia, Tibor Gaspar.
"Durante o meu período como ministro da Cultura, foi assassinado um jornalista e sou incapaz de assimilar isso, é muito frustrante e me impactou muito", explicou Madaric em entrevista coletiva.
Trata-se de uma "decisão pessoal, em parte humana e em parte como ministro da Cultura", acrescentou Madaric, militante do partido social-democrata SMER.
Kuciak, de 27 anos, e sua namorada, Martina Kusnirova, foram encontrados mortos na última segunda-feira em uma casa perto de Bratislava e as autoridades eslovacas suspeitam que suas mortes estejam relacionadas com o trabalho de investigação do jornalista.
"Qualquer pessoa normal estaria devastada pelo assassinato de dois jovens. Sinto-me incapaz de me sentar confortavelmente na minha poltrona ministerial depois do que aconteceu", acrescentou Madaric, que apresentará sua renúncia ao presidente eslovaco, Andrej Kiska, na próxima segunda-feira.
Kuciak investigava uma complexa rede da máfia italiana, com vínculos que chegariam até o escritório do primeiro-ministro da Eslováquia, o social-democrata Robert Fico.
Sob o lema "Não queremos viver em um Estado mafioso", organizações de grupos civis convocaram para hoje uma manifestação em Bratislava para pedir a renúncia de Fico, do ministro do Interior, Robert Kalinak, e do chefe da Polícia da Eslováquia, Tibor Gaspar.
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