ONU aponta que liberalização de maconha reduz percepção de riscos do consumo
Viena, 1 mar (EFE).- A ONU fez um alerta nesta quinta-feira na América do Sul de que as crescentes tendências para liberalizar o uso medicional e recreativo da maconha, que impulsionou a disponibilidade de cannabis na região, pode reduzir "a percepção dos riscos" do consumo desta droga.
Argentina, Colômbia, Paraguai e Peru "realizaram iniciativas para regular a venda de cannabis com fins médicos", lembra o relatório anual da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), publicado nesta quinta-feira em Viena.
"A disponibilidade de cannabis na região continuou aumentando, impulsionada pelas políticas e iniciativas legislativas destinadas a autorizar e regular o uso de cannabis com fins médicos e não médicos em vários Estados, o que reduz a percepção dos riscos associados ao seu consumo", aponta.
Quanto ao Uruguai, onde em julho de 2017 começou a venda de maconha para uso recreativo em farmácias, a Junta ressaltou que o país transgride assim a Convenção Única sobre Entorpecentes de 1961 emendada pelo Protocolo de 1972.
O Jife, órgão das Nações Unidas encarregado de velar pelo cumprimento dos tratados internacionais em matéria de drogas, espera que o Governo uruguaio envie "em um futuro próximo" uma avaliação sobre as consequências que a liberalização da maconha tem na saúde pública.
Em declarações à Agência Efe, o presidente do JIFE, o tailandês Viroj Sumyai, ressaltou, uma vez mais, que a citada convenção "estabelece que essas substâncias unicamente devem ser usadas com fins médicos e científicos".
"Há uma percepção equivocada sobre que a maconha não faz mal. Quando falamos de fumar maconha há perigo, igual quando falamos de fumar tabaco. Também há químicos perigosos na maconha", advertiu o especialista.
No futuro, "pode se tornar um problema de saúde pública para quem usa de forma recreativa", insistiu Sumyai.
Argentina, Colômbia, Paraguai e Peru "realizaram iniciativas para regular a venda de cannabis com fins médicos", lembra o relatório anual da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), publicado nesta quinta-feira em Viena.
"A disponibilidade de cannabis na região continuou aumentando, impulsionada pelas políticas e iniciativas legislativas destinadas a autorizar e regular o uso de cannabis com fins médicos e não médicos em vários Estados, o que reduz a percepção dos riscos associados ao seu consumo", aponta.
Quanto ao Uruguai, onde em julho de 2017 começou a venda de maconha para uso recreativo em farmácias, a Junta ressaltou que o país transgride assim a Convenção Única sobre Entorpecentes de 1961 emendada pelo Protocolo de 1972.
O Jife, órgão das Nações Unidas encarregado de velar pelo cumprimento dos tratados internacionais em matéria de drogas, espera que o Governo uruguaio envie "em um futuro próximo" uma avaliação sobre as consequências que a liberalização da maconha tem na saúde pública.
Em declarações à Agência Efe, o presidente do JIFE, o tailandês Viroj Sumyai, ressaltou, uma vez mais, que a citada convenção "estabelece que essas substâncias unicamente devem ser usadas com fins médicos e científicos".
"Há uma percepção equivocada sobre que a maconha não faz mal. Quando falamos de fumar maconha há perigo, igual quando falamos de fumar tabaco. Também há químicos perigosos na maconha", advertiu o especialista.
No futuro, "pode se tornar um problema de saúde pública para quem usa de forma recreativa", insistiu Sumyai.
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