EUA impõem sanções a iranianos por roubo de informações
Washington, 23 mar (EFE).- Os Estados Unidos impuseram nesta sexta-feira sanções a dez pessoas e uma empresa do Irã, relacionados com a Guarda Revolucionária do país, devido ao roubo de dados "valiosos" de centenas de universidades e agências governamentais em escala mundial.
Através do Departamento do Tesouro e em coordenação com o Departamento de Justiça, o governo americano estabeleceu as punições aos supostos autores de um ataque cibernético pelo qual foram roubados 31,5 terabytes de dados de universidades, agências americanos e da ONU, assim como de empresas privadas.
Segundo as autoridades americanas, as sanções consistem no bloqueio de todas as propriedades dos envolvidos sob jurisdição dos EUA, assim como a proibição de que façam transações com americanos.
Além disso, o vice procurador-geral dos EUA, Rod Rosenstein, afirmou em entrevista coletiva que o ataque ocorreu porque "alguns países hostis decidiram tirar vantagem" de sua tecnologia, o que "não só causa danos econômicos, mas também põe em risco a segurança nacional".
A entidade sancionada pelos EUA é o Mabna Institute, que foi supostamente terceirizado pela Guarda Revolucionária do Irã para executar estas invasões cibernéticas e cometeu o roubo de dados com fins financeiros privados.
O instituto foi criado em 2013 com objeto de ajudar universidades e organizações de pesquisa iranianos para ter acesso a recursos científicos estrangeiros, informou o Tesouro dos EUA.
Entre os indivíduos apontados no decreto estão dirigentes, terceirizados, associados e piratas cibernéticos contratados, assim como filiados à entidade envolvida em atividades virtuais "maliciosas" que estão ligadas ao Irã. Também há um iraniano que, de maneira ilegal, obteve informações de contas de uma companhia de comunicação americana, à qual tentou extorquir pedindo US$ 6 milhões.
Em relação aos centros acadêmicos e de pesquisa dos quais os dados foram roubados, os EUA informaram que se trata de 144 universidades estabelecidas em seu território e de outras 176 no exterior.
O roubo em larga escala afeta organizações de 21 países, entre eles Austrália, Alemanha, Irlanda, Itália, Coreia do Sul, Espanha e Turquia.
"Hoje, em uma das maiores campanhas de pirataria patrocinadas por um Estado que perseguimos, desmascaramos os criminosos que normalmente se escondem sob os uns e zeros dos códigos informáticos", declarou Geoffrey Berman, promotor do distrito sul de Nova York.
Através do Departamento do Tesouro e em coordenação com o Departamento de Justiça, o governo americano estabeleceu as punições aos supostos autores de um ataque cibernético pelo qual foram roubados 31,5 terabytes de dados de universidades, agências americanos e da ONU, assim como de empresas privadas.
Segundo as autoridades americanas, as sanções consistem no bloqueio de todas as propriedades dos envolvidos sob jurisdição dos EUA, assim como a proibição de que façam transações com americanos.
Além disso, o vice procurador-geral dos EUA, Rod Rosenstein, afirmou em entrevista coletiva que o ataque ocorreu porque "alguns países hostis decidiram tirar vantagem" de sua tecnologia, o que "não só causa danos econômicos, mas também põe em risco a segurança nacional".
A entidade sancionada pelos EUA é o Mabna Institute, que foi supostamente terceirizado pela Guarda Revolucionária do Irã para executar estas invasões cibernéticas e cometeu o roubo de dados com fins financeiros privados.
O instituto foi criado em 2013 com objeto de ajudar universidades e organizações de pesquisa iranianos para ter acesso a recursos científicos estrangeiros, informou o Tesouro dos EUA.
Entre os indivíduos apontados no decreto estão dirigentes, terceirizados, associados e piratas cibernéticos contratados, assim como filiados à entidade envolvida em atividades virtuais "maliciosas" que estão ligadas ao Irã. Também há um iraniano que, de maneira ilegal, obteve informações de contas de uma companhia de comunicação americana, à qual tentou extorquir pedindo US$ 6 milhões.
Em relação aos centros acadêmicos e de pesquisa dos quais os dados foram roubados, os EUA informaram que se trata de 144 universidades estabelecidas em seu território e de outras 176 no exterior.
O roubo em larga escala afeta organizações de 21 países, entre eles Austrália, Alemanha, Irlanda, Itália, Coreia do Sul, Espanha e Turquia.
"Hoje, em uma das maiores campanhas de pirataria patrocinadas por um Estado que perseguimos, desmascaramos os criminosos que normalmente se escondem sob os uns e zeros dos códigos informáticos", declarou Geoffrey Berman, promotor do distrito sul de Nova York.
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