Papa pede que aparelhos que mantêm bebê britânico vivo não sejam desligados
Cidade do Vaticano, 23 abr (EFE).- O papa Francisco pediu nesta segunda-feira que os aparelhos que mantêm o bebê britânico Alfie Evans vivo não sejam desligados contra a vontade de seus pais.
"Comovido com as orações e com a ampla solidariedade em favor do pequeno Alfie Evans, renovo minha chamada para que se escute o sofrimento dos pais e se cumpra o desejo de tentar novas possibilidades de tratamento", afirmou o pontífice no Twitter.
O menino, de quase 2 anos, sobrevive conectado a um suporte de respiração artificial em estado semivegetativo desde dezembro de 2016. Ele sofre de uma doença neurológica que não foi identificada pelos médicos, que não conseguem curá-lo.
Os médicos já afirmaram que o tratamento não provocaria melhorias no estado de Alfie, considerado por eles como "irreversível", e recomendam o desligamento das máquinas. A decisão foi confirmada em várias instâncias da Justiça do Reino Unido. Os pais discordam.
Francisco se reuniu na última quarta-feira com o pai do menino, Tom Evans, depois defendeu a proteção da vida do bebê.
Cerca de 200 pessoas protestaram contra o desligamento dos aparelhos que mantêm Alfie vivo em frente ao Hospital Alder Hey Children's em Liverpool, onde ele está internado.
Os pais de Alfie querem levá-lo para o hospital do Vaticano, com o objetivo de continuar o tratamento, apesar da opinião dos médicos e da decisão da Justiça do Reino Unido.
O Ministério de Relações Exteriores da Itália informou em comunicado que o governo do país concedeu nacionalidade ao bebê para facilitar a transferência.
A presidente do hospital pediátrico do Vaticano, Mariella Enoc, viajou até Liverpool para mostrar a solidariedade do papa aos pais de Alfie e para conversar com os médicos britânicos.
"Comovido com as orações e com a ampla solidariedade em favor do pequeno Alfie Evans, renovo minha chamada para que se escute o sofrimento dos pais e se cumpra o desejo de tentar novas possibilidades de tratamento", afirmou o pontífice no Twitter.
O menino, de quase 2 anos, sobrevive conectado a um suporte de respiração artificial em estado semivegetativo desde dezembro de 2016. Ele sofre de uma doença neurológica que não foi identificada pelos médicos, que não conseguem curá-lo.
Os médicos já afirmaram que o tratamento não provocaria melhorias no estado de Alfie, considerado por eles como "irreversível", e recomendam o desligamento das máquinas. A decisão foi confirmada em várias instâncias da Justiça do Reino Unido. Os pais discordam.
Francisco se reuniu na última quarta-feira com o pai do menino, Tom Evans, depois defendeu a proteção da vida do bebê.
Cerca de 200 pessoas protestaram contra o desligamento dos aparelhos que mantêm Alfie vivo em frente ao Hospital Alder Hey Children's em Liverpool, onde ele está internado.
Os pais de Alfie querem levá-lo para o hospital do Vaticano, com o objetivo de continuar o tratamento, apesar da opinião dos médicos e da decisão da Justiça do Reino Unido.
O Ministério de Relações Exteriores da Itália informou em comunicado que o governo do país concedeu nacionalidade ao bebê para facilitar a transferência.
A presidente do hospital pediátrico do Vaticano, Mariella Enoc, viajou até Liverpool para mostrar a solidariedade do papa aos pais de Alfie e para conversar com os médicos britânicos.
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