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Kim visita vítimas chinesas do acidente de ônibus na Coreia do Norte

24/04/2018 01h24

Seul, 24 abr (EFE).- O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, expressou suas "profundas condolências" pela morte de 32 turistas chineses no acidente de ônibus ocorrido em seu país, e visitou os feridos em um hospital norte-coreano, informaram nesta terça-feira os veículos de imprensa estatais.

Kim manifestou sua "tristeza incontrolável" pelo fato, e fez ontem uma incomum visita à embaixada chinesa em Pyongyang para homenagear as vítimas do acidente ocorrido no último domingo e transmitir suas condolências aos familiares, de acordo com a agência estatal "KCNA".

O acidente deixou 32 turistas chineses mortos e outros dois gravemente feridos, além de custar a vida de quatro cidadãos norte-coreanos, segundo informou na véspera, o Ministério das Relações Exteriores chinês, enquanto os veículos de imprensa do fechado regime não divulgaram mais detalhes do fato.

O líder supremo afirmou que o povo norte-coreano sente o fato "como uma desgraça própria" e afirmou que tomarão todas as medidas necessárias para apoiar os afetados.

O jornal oficial do Partido dos Trabalhadores, "Rodong", publica hoje na sua capa várias fotografias do ditador na embaixada chinesa, ao lado de representantes diplomáticos do país, assim como no hospital visitando as vítimas.

A visita do líder norte-coreano à embaixada chinesa foi a primeira que a mídia nacional divulgou desde que Kim Jong-un chegou ao poder, no final de 2011, e acontece em um momento de melhoria das relações entre Pequim e Pyongyang, após uma época de distanciamento devido aos programas de armas da Coreia do Norte.

No final do mês passado, o líder norte-coreano realizou uma viagem secreta para se reunir com o presidente da China, Xi Jinping, que representou sua estreia diplomática, em um encontro concentrada nos preparativos para as cúpulas previstas entre Kim e os presidentes da Coreia do Sul e Estados Unidos.

Enquanto isso, Pequim afirmou que está "investigando" os detalhes da tragédia e anunciou que membros da sua missão diplomática em Pyongyang viajou para o local do acidente, além do envio à Coreia do Norte de representantes do Ministério das Relações Exteriores e de quatro médicos chineses.