Governo da Colômbia admite que dissidências das Farc contam com 1.200 membros
Bogotá, 25 abr (EFE).- Grupos dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) já contam com 1.200 integrantes, entre eles guerrilheiros que não aceitaram o processo de paz e o acordo assinado com o governo do país no ano passado.
As informações foram reveladas nesta quarta-feira pelo ministro de Defesa da Colômbia, Luis Carlos Villegas.
"O último número que tenho é 1.200 membros", explicou Villegas em entrevista à "Rádio Caracol", detalhando detalhes sobre o crescimento dos grupos dissidentes.
Segundo o ministro, muitos dos ex-guerrilheiros abandonaram os espaços de reintegração para voltar ao combate armado. No entanto, o Exército da Colômbia e a Polícia conseguiram "neutralizar" cerca de 300 membros, com prisões e entregas voluntárias.
Villegas afirmou que esses grupos de dedicam ao narcotráfico e a mineração ilegal. Além disso, eles controlam as rotas internacionais do comércio de drogas, especialmente no Oceano Pacífico, e tentaram montar um esquema similar para o Brasil.
"Felizmente, com o Brasil, temos uma cooperação muito boa que impediu que isso acontecesse", comentou o ministro, afirmando que os dissidentes têm contatos nas prisões brasileiras através do Comando Vermelho, facção que atua especialmente no Rio de Janeiro.
Sobre o grupo liderado por Walter Patricio Arizala, conhecido como "Guacho", e acusado de ser responsável pelo sequestro e assassinato de três profissionais do jornal "El Comércio" na fronteira entre Equador e Colômbia, o ministro comentou que o guerrilheiro quer gerar um conflito entre os dois países.
"Ele quer que Colômbia e Equador briguem, já que a cooperação é fundamental para combater seu grupo", afirmou.
Villegas afirmou que é praticamente impossível recuperar os corpos dos três profissionais do jornal "El Comércio" sem ajuda do grupo de "Guacho". A suspeita é que eles estejam na região do rio Mataje, um local de difícil acesso.
As informações foram reveladas nesta quarta-feira pelo ministro de Defesa da Colômbia, Luis Carlos Villegas.
"O último número que tenho é 1.200 membros", explicou Villegas em entrevista à "Rádio Caracol", detalhando detalhes sobre o crescimento dos grupos dissidentes.
Segundo o ministro, muitos dos ex-guerrilheiros abandonaram os espaços de reintegração para voltar ao combate armado. No entanto, o Exército da Colômbia e a Polícia conseguiram "neutralizar" cerca de 300 membros, com prisões e entregas voluntárias.
Villegas afirmou que esses grupos de dedicam ao narcotráfico e a mineração ilegal. Além disso, eles controlam as rotas internacionais do comércio de drogas, especialmente no Oceano Pacífico, e tentaram montar um esquema similar para o Brasil.
"Felizmente, com o Brasil, temos uma cooperação muito boa que impediu que isso acontecesse", comentou o ministro, afirmando que os dissidentes têm contatos nas prisões brasileiras através do Comando Vermelho, facção que atua especialmente no Rio de Janeiro.
Sobre o grupo liderado por Walter Patricio Arizala, conhecido como "Guacho", e acusado de ser responsável pelo sequestro e assassinato de três profissionais do jornal "El Comércio" na fronteira entre Equador e Colômbia, o ministro comentou que o guerrilheiro quer gerar um conflito entre os dois países.
"Ele quer que Colômbia e Equador briguem, já que a cooperação é fundamental para combater seu grupo", afirmou.
Villegas afirmou que é praticamente impossível recuperar os corpos dos três profissionais do jornal "El Comércio" sem ajuda do grupo de "Guacho". A suspeita é que eles estejam na região do rio Mataje, um local de difícil acesso.