Delegação da ONU quer acelerar processo de retorno de rohingyas a Mianmar
Daca, 30 abr (EFE).- A delegação do Conselho de Segurança da ONU em Daca garantiu nesta segunda-feira que buscará uma forma de acelerar o acordo firmado em novembro do ano passado entre os governos bengalês e birmanês para o retorno "seguro, livre e voluntário" dos rohingyas foragidos em Bangladesh após a explosão de violência em Mianmar.
"Temos consciência de que as coisas estão correndo devagar, por isso o Conselho de Segurança está aqui", afirmou em entrevista coletiva o presidente rotativo do Conselho de Segurança da ONU, o peruano Gustavo Meza-Cuadra, na capital de Bangladesh.
A delegação, com 15 representantes, chegou no sábado a Bangladesh, em uma viagem de três dias, que inclui a visita que o grupo realizou no domingo aos acampamentos de rohingyas no sudeste do país, para onde fugiram quase 700 mil pessoas dessa minoria desde a última explosão de violência em Mianmar, em agosto do ano passado.
O representante do Kuwait, Mansour al Otaibi, acrescentou que o Conselho de Segurança tentará "explorar a forma e os meios de acelerar a implementação do acordo assinado por Bangladesh e Mianmar para o retorno seguro, livre e voluntário dos refugiados".
Além disso, os representantes do Conselho se reuniram hoje em Daca com a primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, antes de embarcarem rumo a Mianmar, mas nenhum detalhe desse encontro foi divulgado.
Em 23 de novembro, Mianmar e Bangladesh assinaram um acordo para o regresso de membros da minoria rohingya que estabelece que a volta dos refugiados deveria ter começado em 23 de janeiro.
No entanto, a implementação do acordo está atrasada por aspectos como o status que Mianmar concederá aos rohingya, já que, até agora, as autoridades birmanesas negavam a nacionalidade a esse grupo étnico por considerá-los "bengaleses".
O êxodo rohingya do território birmanês começou quando o exército de Mianmar, em resposta a uma suposta ação de um grupo insurgente, iniciou uma ofensiva brutal contra o grupo em agosto do ano passado, uma situação que o Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU qualificou de "genocídio" e "limpeza étnica".
"Temos consciência de que as coisas estão correndo devagar, por isso o Conselho de Segurança está aqui", afirmou em entrevista coletiva o presidente rotativo do Conselho de Segurança da ONU, o peruano Gustavo Meza-Cuadra, na capital de Bangladesh.
A delegação, com 15 representantes, chegou no sábado a Bangladesh, em uma viagem de três dias, que inclui a visita que o grupo realizou no domingo aos acampamentos de rohingyas no sudeste do país, para onde fugiram quase 700 mil pessoas dessa minoria desde a última explosão de violência em Mianmar, em agosto do ano passado.
O representante do Kuwait, Mansour al Otaibi, acrescentou que o Conselho de Segurança tentará "explorar a forma e os meios de acelerar a implementação do acordo assinado por Bangladesh e Mianmar para o retorno seguro, livre e voluntário dos refugiados".
Além disso, os representantes do Conselho se reuniram hoje em Daca com a primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, antes de embarcarem rumo a Mianmar, mas nenhum detalhe desse encontro foi divulgado.
Em 23 de novembro, Mianmar e Bangladesh assinaram um acordo para o regresso de membros da minoria rohingya que estabelece que a volta dos refugiados deveria ter começado em 23 de janeiro.
No entanto, a implementação do acordo está atrasada por aspectos como o status que Mianmar concederá aos rohingya, já que, até agora, as autoridades birmanesas negavam a nacionalidade a esse grupo étnico por considerá-los "bengaleses".
O êxodo rohingya do território birmanês começou quando o exército de Mianmar, em resposta a uma suposta ação de um grupo insurgente, iniciou uma ofensiva brutal contra o grupo em agosto do ano passado, uma situação que o Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU qualificou de "genocídio" e "limpeza étnica".