Senado do Paraguai aprova investigação contra doleiro brasileiro Dario Messer
Assunção, 24 mai (EFE).- O Senado do Paraguai aprovou nesta quinta-feira a criação de uma comissão bicameral para investigar as atividades de Darío Messer, brasileiro conhecido como o "doleiro dos doleiros" e investigado pela Polícia Federal na operação "Câmbio, Desligo".
A investigação também contemplará dois aliados de Messer nas operações milionárias: o filho do doleiro, Dan Wolf Messer, e Juan Pablo Jiménez, primo do presidente do Paraguai, Horacio Cartes.
A proposta de comissão de investigação foi apresentada pelo partido Frente Guasu e agora será enviada para a Câmara dos Deputados. O projeto se baseou nas conexões do caso com o Paraguai e no impacto político do escândalo, já que Messer seria amigo pessoal de Cartes, de acordo com a imprensa local.
A decisão foi tomada depois de a Corte Suprema de Justiça (CSJ) ter retirado a nacionalidade paraguaia de Messer, conhecido como o "maior doleiro do Brasil" e envolvido em operações que teriam movimentado US$ 1,6 bilhão em 52 países.
A investigação no Paraguai começou depois de uma operação conjunta entre Brasil e Uruguai que prende 33 pessoas.
A operação tinha como alvo um grupo de doleiros do Brasil que, segundo o depoimento de dois acusados, conseguiu movimentar US$ 1,6 bilhão por 52 países de forma ilícita. De acordo com investigações do Ministério Público, Messer recebia 60% das operações de câmbio.
O doleiro e outros dois acusados no Paraguai teriam realizado nesse país operações irregulares por um montante de US$ 40 milhões, através de três empresas das quais eram acionistas.
A investigação também contemplará dois aliados de Messer nas operações milionárias: o filho do doleiro, Dan Wolf Messer, e Juan Pablo Jiménez, primo do presidente do Paraguai, Horacio Cartes.
A proposta de comissão de investigação foi apresentada pelo partido Frente Guasu e agora será enviada para a Câmara dos Deputados. O projeto se baseou nas conexões do caso com o Paraguai e no impacto político do escândalo, já que Messer seria amigo pessoal de Cartes, de acordo com a imprensa local.
A decisão foi tomada depois de a Corte Suprema de Justiça (CSJ) ter retirado a nacionalidade paraguaia de Messer, conhecido como o "maior doleiro do Brasil" e envolvido em operações que teriam movimentado US$ 1,6 bilhão em 52 países.
A investigação no Paraguai começou depois de uma operação conjunta entre Brasil e Uruguai que prende 33 pessoas.
A operação tinha como alvo um grupo de doleiros do Brasil que, segundo o depoimento de dois acusados, conseguiu movimentar US$ 1,6 bilhão por 52 países de forma ilícita. De acordo com investigações do Ministério Público, Messer recebia 60% das operações de câmbio.
O doleiro e outros dois acusados no Paraguai teriam realizado nesse país operações irregulares por um montante de US$ 40 milhões, através de três empresas das quais eram acionistas.
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