Menores se manifestam em Assunção contra abuso sexual infantil
Assunção, 26 mai (EFE).- Uma manifestação de menores de idade tomou neste sábado, por algumas horas, o centro de Assunção para levantar a voz contra o abuso sexual sob o lema "Meu Corpo, Meu Território", e exigir da sociedade e das autoridades um maior envolvimento na luta contra este crime e os tabus que o rodeiam.
Cerca de 200 crianças e adolescentes, acompanhados por 12 associações dedicadas à infância e adolescência, levaram seus cartazes nos quais pediam "Não ao abuso e à exploração infantil".
Esses exigências também era expressadas aos gritos nesta concentração de denúncia e de chamada de atenção para que todos os paraguaios se envolvam na erradicação de um problema que ainda custa reconhecer em voz alta.
Essa vergonha e esse medo de falar é uma das situações com as quais estas organizações querem acabar e por isso pedem maior educação sexual.
Assim expressaram durante a leitura do manifesto no centro de Assunção, no qual os menores solicitaram que seja "permitido falar de sexualidade com naturalidade e de acordo com a idade evolutiva, já que esta é a base fundamental para a prevenção do abuso sexual".
O pronunciamento deste ato também exigia maior investimento por parte do Estado para o atendimento às vítimas e à prevenção dos crimes de abuso sexual, assim como um plano de estudos que inclua "uma educação integral da sexualidade desde um enfoque científico, laico, de direito e com perspectiva de gênero".
O manifesto pediu consciência geral dos paraguaios, para que não sejam "cúmplices e nem indiferentes" perante os casos de abuso, exploração ou gravidezes adolescentes.
Uma das participantes na manifestação e membro da organização Mil Solidários, Fidedigna Seta, explicou em declarações à Agência Efe que no Paraguai ainda não foi implementada uma verdadeira educação para prevenir o abuso de menores.
"Achamos que tendo uma boa educação integral da sexualidade, seremos capazes de reconhecer, prevenir e evitar os casos de abuso, uma vez que somente conhecendo podemos nos proteger", apontou a jovem.
As organizações convocantes da manifestação criticaram a falta de clareza da Promotoria na hora de proporcionar dados relativos aos abusos de menores e só dizem que entre janeiro de 2016 e abril de 2017 foi registrado um total de 2.595 denúncias de abuso sexual de menores, embora insistam que há muitos casos que não são denunciados.
A marcha deste sábado lembra a comemoração do Dia Nacional de luta contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, que ocorre a cada 31 de maio para honrar Felicita Estigarribia, uma menina de 11 anos que um sofreu abuso sexual e depois foi assassinada em 2004 na cidade de Yaguarón, ao sudeste de Assunção.
Cerca de 200 crianças e adolescentes, acompanhados por 12 associações dedicadas à infância e adolescência, levaram seus cartazes nos quais pediam "Não ao abuso e à exploração infantil".
Esses exigências também era expressadas aos gritos nesta concentração de denúncia e de chamada de atenção para que todos os paraguaios se envolvam na erradicação de um problema que ainda custa reconhecer em voz alta.
Essa vergonha e esse medo de falar é uma das situações com as quais estas organizações querem acabar e por isso pedem maior educação sexual.
Assim expressaram durante a leitura do manifesto no centro de Assunção, no qual os menores solicitaram que seja "permitido falar de sexualidade com naturalidade e de acordo com a idade evolutiva, já que esta é a base fundamental para a prevenção do abuso sexual".
O pronunciamento deste ato também exigia maior investimento por parte do Estado para o atendimento às vítimas e à prevenção dos crimes de abuso sexual, assim como um plano de estudos que inclua "uma educação integral da sexualidade desde um enfoque científico, laico, de direito e com perspectiva de gênero".
O manifesto pediu consciência geral dos paraguaios, para que não sejam "cúmplices e nem indiferentes" perante os casos de abuso, exploração ou gravidezes adolescentes.
Uma das participantes na manifestação e membro da organização Mil Solidários, Fidedigna Seta, explicou em declarações à Agência Efe que no Paraguai ainda não foi implementada uma verdadeira educação para prevenir o abuso de menores.
"Achamos que tendo uma boa educação integral da sexualidade, seremos capazes de reconhecer, prevenir e evitar os casos de abuso, uma vez que somente conhecendo podemos nos proteger", apontou a jovem.
As organizações convocantes da manifestação criticaram a falta de clareza da Promotoria na hora de proporcionar dados relativos aos abusos de menores e só dizem que entre janeiro de 2016 e abril de 2017 foi registrado um total de 2.595 denúncias de abuso sexual de menores, embora insistam que há muitos casos que não são denunciados.
A marcha deste sábado lembra a comemoração do Dia Nacional de luta contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, que ocorre a cada 31 de maio para honrar Felicita Estigarribia, uma menina de 11 anos que um sofreu abuso sexual e depois foi assassinada em 2004 na cidade de Yaguarón, ao sudeste de Assunção.
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