Comissão da Verdade da Nicarágua eleva número de mortos em confrontos para 85
Manágua, 29 mai (EFE).- A Comissão da Verdade, Justiça e Paz da Nicarágua elevou nesta terça-feira o número de mortos para 85 e o de feridos para 997 durante a crise enfrentada pelo país desde abril, quando começaram os protestos contra o presidente Daniel Ortega.
Entre as vítimas fatais da crise registradas no último boletim divulgado pela comissão estão nove estudantes, quatro deles do ensino médio, um professor, um jornalista e três policiais.
"Cabe notar que entre os mortos há quatro mulheres. Uma delas foi baleada e outras três não conseguiram chegar aos hospitais mais próximos por causa dos bloqueios em estradas", disse a comissão, criada pela Assembleia Nacional, controlada pelo governo.
O órgão alertou que grande parte das informações que circulam nas redes sociais não é verdadeira. E reiterou a profunda preocupação com a contínua violação dos direitos humanos no país, pedindo diálogo, respeito e tolerância para as partes em conflito.
A comissão tem um prazo de três meses, que termina no próximo dia 5 de agosto, para investigar as mortes, os desaparecimentos, os casos de prisão ilegal e de tortura registrados durante os protestos contra Ortega, que começaram no dia 18 de abril.
Os trabalhos da comissão já foram criticados por opositores do governo já que o grupo foi criado por aliados de Ortega.
Os protestos contra Ortega começaram após uma tentativa fracassada de aprovar uma reforma na previdência e se ganharam força após a morte de manifestantes após a repressão da polícia.
Entre as vítimas fatais da crise registradas no último boletim divulgado pela comissão estão nove estudantes, quatro deles do ensino médio, um professor, um jornalista e três policiais.
"Cabe notar que entre os mortos há quatro mulheres. Uma delas foi baleada e outras três não conseguiram chegar aos hospitais mais próximos por causa dos bloqueios em estradas", disse a comissão, criada pela Assembleia Nacional, controlada pelo governo.
O órgão alertou que grande parte das informações que circulam nas redes sociais não é verdadeira. E reiterou a profunda preocupação com a contínua violação dos direitos humanos no país, pedindo diálogo, respeito e tolerância para as partes em conflito.
A comissão tem um prazo de três meses, que termina no próximo dia 5 de agosto, para investigar as mortes, os desaparecimentos, os casos de prisão ilegal e de tortura registrados durante os protestos contra Ortega, que começaram no dia 18 de abril.
Os trabalhos da comissão já foram criticados por opositores do governo já que o grupo foi criado por aliados de Ortega.
Os protestos contra Ortega começaram após uma tentativa fracassada de aprovar uma reforma na previdência e se ganharam força após a morte de manifestantes após a repressão da polícia.
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