MP do Equador pede 6 anos de prisão para ex-controlador no caso Odebrecht
Quito, 31 mai (EFE).- O Ministério Público do Equador solicitou a um tribunal penal que imponha uma pena de seis anos de prisão ao ex-controlador do Estado, Carlos Pólit, foragido nos Estados Unidos, pelo crime de concussão relacionado com o esquema de subornos da Odebrecht.
O procurador-geral do Estado interino, Paúl Pérez, pediu ao Tribunal da Sala Penal da Corte Nacional de Justiça que condene Carlos Pólit a seis anos de prisão como suposto autor do crime, e a seu filho Jhon a três anos, como suposto cúmplice.
O Tribunal da Sala Penal da Corte Nacional de Justiça que tramita o caso, formado pelos juízes Édgar Flores, Marco Rodríguez e Iván Saquicela, informará sua decisão na próxima quarta-feira, segundo informou a procuradoria.
No terceiro dia de audiência do julgamento, no qual Carlos Pólit é julgado à revelia, o Ministério Público pediu ainda uma multa de US$ 40,4 milhões para o ex-controlador e de US$ 6,8 milhões para seu filho.
No processo, a procuradoria baseou sua acusação no testemunho do delator e ex-diretor da Odebrecht José Santos Filho.
Segundo o Ministério Público, entre os anos 2010 e 2015, a Odebrecht supostamente pagou a Carlos Pólit a soma de US$ 10,1 milhões para ignorar relatórios desfavoráveis à construtora brasileira na execução de várias obras de infraestruturas.
A procuradoria argumentou que o acusado exigiu o pagamento de dinheiro como compensação em troca de não emitir os relatórios, enquanto seu filho facilitou os pagamentos através de pessoas jurídicas que efetuaram as transferências.
Segundo o Ministério Público, a Controladoria, o tribunal de contas do Estado, tinha um grande poder por exercer o controle sobre as obras de infraestruturas do Estado e Pólit, aparentemente, se serviu dessa força para beneficiar-se.
Além disso, a procuradoria presume que Pólit exerceu seu cargo com chantagem sobre outros funcionários, como prefeitos.
O procurador-geral do Estado interino, Paúl Pérez, pediu ao Tribunal da Sala Penal da Corte Nacional de Justiça que condene Carlos Pólit a seis anos de prisão como suposto autor do crime, e a seu filho Jhon a três anos, como suposto cúmplice.
O Tribunal da Sala Penal da Corte Nacional de Justiça que tramita o caso, formado pelos juízes Édgar Flores, Marco Rodríguez e Iván Saquicela, informará sua decisão na próxima quarta-feira, segundo informou a procuradoria.
No terceiro dia de audiência do julgamento, no qual Carlos Pólit é julgado à revelia, o Ministério Público pediu ainda uma multa de US$ 40,4 milhões para o ex-controlador e de US$ 6,8 milhões para seu filho.
No processo, a procuradoria baseou sua acusação no testemunho do delator e ex-diretor da Odebrecht José Santos Filho.
Segundo o Ministério Público, entre os anos 2010 e 2015, a Odebrecht supostamente pagou a Carlos Pólit a soma de US$ 10,1 milhões para ignorar relatórios desfavoráveis à construtora brasileira na execução de várias obras de infraestruturas.
A procuradoria argumentou que o acusado exigiu o pagamento de dinheiro como compensação em troca de não emitir os relatórios, enquanto seu filho facilitou os pagamentos através de pessoas jurídicas que efetuaram as transferências.
Segundo o Ministério Público, a Controladoria, o tribunal de contas do Estado, tinha um grande poder por exercer o controle sobre as obras de infraestruturas do Estado e Pólit, aparentemente, se serviu dessa força para beneficiar-se.
Além disso, a procuradoria presume que Pólit exerceu seu cargo com chantagem sobre outros funcionários, como prefeitos.
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