Último episódio violência na Faixa de Gaza deixou 13 mil feridos, diz CICV
Genebra, 31 mai (EFE).- A violência armada em torno dos protestos de palestinos na Faixa de Gaza e os recentes enfrentamentos entre o Hamas e o exército de Israel deixaram cerca de 13 mil feridos, um número superior ao da guerra de 2014, dos quais 1.350 precisarão passar por entre três e cinco intervenções cirúrgicas, informou nesta quinta-feira o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
O responsável pelos serviços médicos do CICV nos territórios palestinos, Gabriel Salazar, foi quem detalhou essa informação e acrescentou que serão necessárias 4 mil intervenções cirúrgicas no total nos próximos meses, das quais metade ficará a cargo do pessoal desta organização.
"A situação gerou uma crise de saúde sem precedentes. O sistema de saúde está à beira do colapso, estão faltando remédios e a eletricidade é limitada, o que afeta todos os serviços essenciais", disse, por sua vez, o diretor do CICV para o Oriente Médio, Robert Mardini.
A organização considera que, se houver um aumento da violência e um novo fluxo maciço de feridos, "não haverá meios para lidar com a situação", segundo Mardini.
"Gaza é um navio que está afundando, que está se transformando em um lugar onde é quase impossível viver", afirmou o diretor do CICV para o Oriente Médio em entrevista coletiva na sede mundial da organização em Genebra, na Suíça.
Por videoconferência desde Jerusalém, Salazar disse que, ao contrário do ocorrido na guerra de 2014, os palestinos sofreram ferimentos especialmente na parte inferior do corpo, o que requer tratamentos complicados, longos e caros.
"Estamos falando de três a cinco cirurgias (por ferido), o que implica períodos de recuperação longos, intervenções plásticas e fisioterapia, um tratamento que pode durar meses e até anos", frisou Salazar.
Durante esse período, "nossa prioridade foi salvar vidas e extremidades", garantiu o responsável pelos serviços médicos do CICV nos territórios palestinos.
Para fazer frente às enormes necessidades médicas em Gaza, o CICV está enviando duas novas equipes cirúrgicas e grande quantidade de material para os centros de saúde locais, ações que a organização manterá durante os próximos seis meses.
Esta operação - adicional às várias atividades que o CICV efetua de forma regular em Gaza - custará US$ 5,3 milhões à organização até fim de 2018, que apelou à generosidade dos doadores.
Além disso, a emergência surge em um ano no qual as contribuições para a ação humanitária nos territórios palestinos foram menores que o habitual e o esperado, explicou Mardini.
O orçamento de 2018 do CICV para Israel e Palestina era de US$ 49 milhões, dos quais foram recebidos até agora apenas US$ 18,5 milhões e aos quais é preciso acrescentar os US$ 5,3 milhões extras que são necessários para fazer frente ao último episódio de violência.
O plano revisado da instituição considera a abertura de um serviço de cirurgia com 50 leitos em uma ampliação do principal hospital de Gaza.
O responsável pelos serviços médicos do CICV nos territórios palestinos, Gabriel Salazar, foi quem detalhou essa informação e acrescentou que serão necessárias 4 mil intervenções cirúrgicas no total nos próximos meses, das quais metade ficará a cargo do pessoal desta organização.
"A situação gerou uma crise de saúde sem precedentes. O sistema de saúde está à beira do colapso, estão faltando remédios e a eletricidade é limitada, o que afeta todos os serviços essenciais", disse, por sua vez, o diretor do CICV para o Oriente Médio, Robert Mardini.
A organização considera que, se houver um aumento da violência e um novo fluxo maciço de feridos, "não haverá meios para lidar com a situação", segundo Mardini.
"Gaza é um navio que está afundando, que está se transformando em um lugar onde é quase impossível viver", afirmou o diretor do CICV para o Oriente Médio em entrevista coletiva na sede mundial da organização em Genebra, na Suíça.
Por videoconferência desde Jerusalém, Salazar disse que, ao contrário do ocorrido na guerra de 2014, os palestinos sofreram ferimentos especialmente na parte inferior do corpo, o que requer tratamentos complicados, longos e caros.
"Estamos falando de três a cinco cirurgias (por ferido), o que implica períodos de recuperação longos, intervenções plásticas e fisioterapia, um tratamento que pode durar meses e até anos", frisou Salazar.
Durante esse período, "nossa prioridade foi salvar vidas e extremidades", garantiu o responsável pelos serviços médicos do CICV nos territórios palestinos.
Para fazer frente às enormes necessidades médicas em Gaza, o CICV está enviando duas novas equipes cirúrgicas e grande quantidade de material para os centros de saúde locais, ações que a organização manterá durante os próximos seis meses.
Esta operação - adicional às várias atividades que o CICV efetua de forma regular em Gaza - custará US$ 5,3 milhões à organização até fim de 2018, que apelou à generosidade dos doadores.
Além disso, a emergência surge em um ano no qual as contribuições para a ação humanitária nos territórios palestinos foram menores que o habitual e o esperado, explicou Mardini.
O orçamento de 2018 do CICV para Israel e Palestina era de US$ 49 milhões, dos quais foram recebidos até agora apenas US$ 18,5 milhões e aos quais é preciso acrescentar os US$ 5,3 milhões extras que são necessários para fazer frente ao último episódio de violência.
O plano revisado da instituição considera a abertura de um serviço de cirurgia com 50 leitos em uma ampliação do principal hospital de Gaza.
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