Talibãs realizam ataques com 16 mortos após fim de cessar-fogo no Afeganistão
Cabul, 18 jun (EFE).- Pelo menos 16 pessoas, entre elas o governador de um distrito e 12 soldados, morreram nesta segunda-feira em vários ataques no Afeganistão depois que terminou o os três dias estipulados para um cessar-fogo de três dias decretados pelos talibãs, a primeira trégua deste tipo nos 17 anos de conflito afegão.
Os ataques contra as forças de segurança e autoridades do Governo aconteceram nas províncias orientais de Nangarhar, Kunar e Laghman; as meridionais Ghazni, Uruzgan e Helmand; as nortistas Jawzjan e Faryab; e as ocidentais Farah e Badghis.
O porta-voz do Ministério de Defesa afegão, Muhammad Radmanish, explicou à Agência Efe que, embora ontem o Governo afegão tenhan decidido estender a trégua durante dez dias a mais, "os talibãs violaram o cessar-fogo e atacaram".
"Infelizmente, os dois grupos tiveram baixas. Cerca de 12 soldados morreram desde que os talibãs começaram os ataques", indicou Radmanish sem detalhar o número de insurgentes mortos.
Também morreram dois policiais, garantiu à Efe o porta-voz do Ministério de Interior afegão, Najib Danish.
Além disso, o governador do distrito de Ghani-Khil em Nangarhar e seu guarda-costas morreram ao ser baleados em uma emboscada nesta manhã, em um ataque no qual um civil também ficou ferido, disse à Efe o porta-voz da polícia regional, Hussain Mashriqiwal.
Um dos porta-vozes dos talibãs, Qari Yusuf Ahmadi, anunciou em sua conta oficial do Twitter a morte de pelo menos 26 membros das forças de segurança afegãs nas províncias de Helmand, Badghis e Ghazni.
O grupo insurgente disse ontem que não prolongaria o cessar-fogo de três dias sem precedentes em 17 anos de conflito decretado por causa do Eid Al-Fitr ou festividade de final do Ramadã.
O presidente do Afeganistão, Ashraf Gani, declarou há duas semanas um cessar-fogo unilateral depois que cerca de 2 mil ulemás criaram uma fatwa ou édito religioso na qual declaravam "ilegítimo" o conflito e ontem anunciou que prolongava a medida durante dez dias.
Durante os três dias de trégua, talibãs e soldados rezaram nas mesmas mesquitas, visitaram as áreas governadas pela outra parte e até tiraram fotografias se abraçando.
Os ataques contra as forças de segurança e autoridades do Governo aconteceram nas províncias orientais de Nangarhar, Kunar e Laghman; as meridionais Ghazni, Uruzgan e Helmand; as nortistas Jawzjan e Faryab; e as ocidentais Farah e Badghis.
O porta-voz do Ministério de Defesa afegão, Muhammad Radmanish, explicou à Agência Efe que, embora ontem o Governo afegão tenhan decidido estender a trégua durante dez dias a mais, "os talibãs violaram o cessar-fogo e atacaram".
"Infelizmente, os dois grupos tiveram baixas. Cerca de 12 soldados morreram desde que os talibãs começaram os ataques", indicou Radmanish sem detalhar o número de insurgentes mortos.
Também morreram dois policiais, garantiu à Efe o porta-voz do Ministério de Interior afegão, Najib Danish.
Além disso, o governador do distrito de Ghani-Khil em Nangarhar e seu guarda-costas morreram ao ser baleados em uma emboscada nesta manhã, em um ataque no qual um civil também ficou ferido, disse à Efe o porta-voz da polícia regional, Hussain Mashriqiwal.
Um dos porta-vozes dos talibãs, Qari Yusuf Ahmadi, anunciou em sua conta oficial do Twitter a morte de pelo menos 26 membros das forças de segurança afegãs nas províncias de Helmand, Badghis e Ghazni.
O grupo insurgente disse ontem que não prolongaria o cessar-fogo de três dias sem precedentes em 17 anos de conflito decretado por causa do Eid Al-Fitr ou festividade de final do Ramadã.
O presidente do Afeganistão, Ashraf Gani, declarou há duas semanas um cessar-fogo unilateral depois que cerca de 2 mil ulemás criaram uma fatwa ou édito religioso na qual declaravam "ilegítimo" o conflito e ontem anunciou que prolongava a medida durante dez dias.
Durante os três dias de trégua, talibãs e soldados rezaram nas mesmas mesquitas, visitaram as áreas governadas pela outra parte e até tiraram fotografias se abraçando.
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