Rússia alerta contra "jogos políticos sujos" após novo caso de envenenamento
Moscou, 5 jul (EFE).- O governo da Rússia pediu nesta quinta-feira às autoridades do Reino Unido que não entrem em "jogos políticos sujos" ao relacionar o envenenamento de duas pessoas com um agente nervoso na cidade de Amesbury, no sul da Inglaterra, com o caso do ex-espião Skripal e sua filha.
"Fazemos um pedido às forças de segurança britânicas para que não se deixem levar por jogos políticos sujos promovidos por determinadas forças em Londres e a que comecem, finalmente, a colaborar com os órgãos de segurança da Rússia", declarou a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, em entrevista coletiva.
A porta-voz disse estar "impressionada" pelas declarações do ministro de Interior britânico, Sajid Javid, nas quais ele pede à Rússia que explique o ocorrido, depois de ter acusado Moscou pelo envenenamento dos Skripal.
A porta-voz afirmou que, desde que aconteceu o envenenamento do ex-espião e de sua filha na cidade de Salisbury, em 4 de março, também no sul da Inglaterra e muito perto de Amesbury, a Rússia "ofereceu cooperação para a investigação em várias ocasiões pela via diplomática".
"Estou autorizada a dizer que os serviços de segurança russos estão prontos para esse trabalho", ressaltou Zakharova.
A porta-voz garantiu que a Rússia está seriamente preocupada com a situação criada com este novo caso, que o governo britânico suspeita que esteja relacionado com o anterior, e desejou uma rápida recuperação às vítimas.
"Estamos sinceramente preocupados com as vítimas e desejamos a todos que se recuperem o mais rápido possível, e estamos falando de quatro pessoas, duas delas cidadãos russos", afirmou Zakharova.
A porta-voz se referia tanto aos dois britânicos hospitalizados em estado crítico desde sábado no hospital Salisbury District, como ao ex-espião e à sua filha Yulia, que ficaram nesse mesmo centro de saúde, conseguiram sobreviver e receberam alta.
O ministro do Interior do Reino Unido confirmou hoje as suspeitas do governo de que os dois incidentes estariam relacionados, mas assinalou que "a investigação deve continuar".
Alguns veículos de imprensa britânicos indicaram que a intoxicação de Charlie Rowley e Dawn Sturgess, de 45 e 44 anos, respectivamente, podem ser consequência de um trabalho de limpeza insuficiente em Salisbury após o ataque contra os Skripal.
"Os olhos do mundo estão na Rússia atualmente, não só por causa da Copa do Mundo", afirmou o ministro britânico, ao cobrar explicações do governo russo e acusá-lo de tentar "minar" a segurança do Reino Unido e no mundo em geral.
A Rússia sempre negou qualquer relação com o envenenamento de Sergei Skripal e sua filha, e o Kremlin tachou hoje de "alarmante" o novo caso de envenenamento produzido no condado de Wiltshire no qual, segundo Londres, foi utilizado o mesmo agente tóxico do ataque contra o ex-espião russo.
O ex-espião russo, de 67 anos, e sua filha, de 33, foram envenenados em 4 de março com o agente tóxico Novichok, um ataque que o governo britânico diz ter sido orquestrado pela Rússia.
Em represália, o Reino Unido expulsou dezenas de diplomatas russos, enquanto Moscou negou qualquer vínculo com os fatos e fez o mesmo com diplomatas britânicos.
"Fazemos um pedido às forças de segurança britânicas para que não se deixem levar por jogos políticos sujos promovidos por determinadas forças em Londres e a que comecem, finalmente, a colaborar com os órgãos de segurança da Rússia", declarou a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, em entrevista coletiva.
A porta-voz disse estar "impressionada" pelas declarações do ministro de Interior britânico, Sajid Javid, nas quais ele pede à Rússia que explique o ocorrido, depois de ter acusado Moscou pelo envenenamento dos Skripal.
A porta-voz afirmou que, desde que aconteceu o envenenamento do ex-espião e de sua filha na cidade de Salisbury, em 4 de março, também no sul da Inglaterra e muito perto de Amesbury, a Rússia "ofereceu cooperação para a investigação em várias ocasiões pela via diplomática".
"Estou autorizada a dizer que os serviços de segurança russos estão prontos para esse trabalho", ressaltou Zakharova.
A porta-voz garantiu que a Rússia está seriamente preocupada com a situação criada com este novo caso, que o governo britânico suspeita que esteja relacionado com o anterior, e desejou uma rápida recuperação às vítimas.
"Estamos sinceramente preocupados com as vítimas e desejamos a todos que se recuperem o mais rápido possível, e estamos falando de quatro pessoas, duas delas cidadãos russos", afirmou Zakharova.
A porta-voz se referia tanto aos dois britânicos hospitalizados em estado crítico desde sábado no hospital Salisbury District, como ao ex-espião e à sua filha Yulia, que ficaram nesse mesmo centro de saúde, conseguiram sobreviver e receberam alta.
O ministro do Interior do Reino Unido confirmou hoje as suspeitas do governo de que os dois incidentes estariam relacionados, mas assinalou que "a investigação deve continuar".
Alguns veículos de imprensa britânicos indicaram que a intoxicação de Charlie Rowley e Dawn Sturgess, de 45 e 44 anos, respectivamente, podem ser consequência de um trabalho de limpeza insuficiente em Salisbury após o ataque contra os Skripal.
"Os olhos do mundo estão na Rússia atualmente, não só por causa da Copa do Mundo", afirmou o ministro britânico, ao cobrar explicações do governo russo e acusá-lo de tentar "minar" a segurança do Reino Unido e no mundo em geral.
A Rússia sempre negou qualquer relação com o envenenamento de Sergei Skripal e sua filha, e o Kremlin tachou hoje de "alarmante" o novo caso de envenenamento produzido no condado de Wiltshire no qual, segundo Londres, foi utilizado o mesmo agente tóxico do ataque contra o ex-espião russo.
O ex-espião russo, de 67 anos, e sua filha, de 33, foram envenenados em 4 de março com o agente tóxico Novichok, um ataque que o governo britânico diz ter sido orquestrado pela Rússia.
Em represália, o Reino Unido expulsou dezenas de diplomatas russos, enquanto Moscou negou qualquer vínculo com os fatos e fez o mesmo com diplomatas britânicos.
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