Premiê israelense é interrogado pela 11ª vez em investigação sobre corrupção
Jerusalém, 10 jul (EFE).- A polícia de Israel interrogou nesta terça-feira pela 11ª vez o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu dentro das investigações por corrupção que o envolvem.
"(Netanyahu) foi questionado durante várias horas em sua residência como parte da investigação policial realizada pela Lahav 433 (a unidade de combate aos crimes nacionais e econômicos). A investigação se desenvolve com a assistência do Ministério Público e com a aprovação do procurador-geral", informou a polícia em comunicado.
A imprensa israelense indicou nesta manhã que o interrogatório de hoje se concentraria no caso Bezeq, que investiga se o premiê recebeu uma cobertura positiva do site de notícias "Walla" em troca de favores a seu proprietário.
Estava previsto que o magnata Saul Elovitch, acionista majoritário da empresa de telecomunicações Bezeq e dono do popular portal de notícias "Walla", fosse interrogado ao mesmo tempo, afirmou a emissora pública de rádio "Kan".
Os investigadores chegaram por volta das 5h15 (horário de Brasília) à residência do chefe de governo em Jerusalém, diante da presença de um grupo de manifestantes que pediam prisão para Netanyahu, afirmou o site "Ynet".
A polícia também está avançando no caso 2000, que estuda outra tentativa de acordo de Netanyahu com o jornal "Yedioth Ahronoth" para receber cobertura favorável do veículo, e prevê interrogar o produtor de Hollywood de origem israelense Arnon Milchan, informou hoje a rádio "Kan".
Os investigadores da polícia obtiveram novas informações que indicam que Milchan, que também está citado no caso 1000, que envolve Netanyahu e sua família, teria intermediado há nove anos entre o primeiro-ministro e o editor do jornal, Arnon Mozes.
Netanyahu prestou depoimento até agora em 11 ocasiões por vários casos de corrupção e é considerado suspeito pela polícia dos crimes de fraude e abuso de confiança nos casos 2000 e 4000.
O primeiro-ministro israelense negou reiteradamente todos as acusações, assegura que "não haverá nada porque não há nada" e atribui as "falsas acusações" a uma "campanha de perseguição".
Os escândalos de corrupção também envolvem diretamente sua mulher, Sara, que recentemente foi acusada pelo Ministério Público de "fraude sistemática" ao ter supostamente pago com recursos públicos até 85 mil euros em comida de luxo, e agora está pendente de julgamento.
"(Netanyahu) foi questionado durante várias horas em sua residência como parte da investigação policial realizada pela Lahav 433 (a unidade de combate aos crimes nacionais e econômicos). A investigação se desenvolve com a assistência do Ministério Público e com a aprovação do procurador-geral", informou a polícia em comunicado.
A imprensa israelense indicou nesta manhã que o interrogatório de hoje se concentraria no caso Bezeq, que investiga se o premiê recebeu uma cobertura positiva do site de notícias "Walla" em troca de favores a seu proprietário.
Estava previsto que o magnata Saul Elovitch, acionista majoritário da empresa de telecomunicações Bezeq e dono do popular portal de notícias "Walla", fosse interrogado ao mesmo tempo, afirmou a emissora pública de rádio "Kan".
Os investigadores chegaram por volta das 5h15 (horário de Brasília) à residência do chefe de governo em Jerusalém, diante da presença de um grupo de manifestantes que pediam prisão para Netanyahu, afirmou o site "Ynet".
A polícia também está avançando no caso 2000, que estuda outra tentativa de acordo de Netanyahu com o jornal "Yedioth Ahronoth" para receber cobertura favorável do veículo, e prevê interrogar o produtor de Hollywood de origem israelense Arnon Milchan, informou hoje a rádio "Kan".
Os investigadores da polícia obtiveram novas informações que indicam que Milchan, que também está citado no caso 1000, que envolve Netanyahu e sua família, teria intermediado há nove anos entre o primeiro-ministro e o editor do jornal, Arnon Mozes.
Netanyahu prestou depoimento até agora em 11 ocasiões por vários casos de corrupção e é considerado suspeito pela polícia dos crimes de fraude e abuso de confiança nos casos 2000 e 4000.
O primeiro-ministro israelense negou reiteradamente todos as acusações, assegura que "não haverá nada porque não há nada" e atribui as "falsas acusações" a uma "campanha de perseguição".
Os escândalos de corrupção também envolvem diretamente sua mulher, Sara, que recentemente foi acusada pelo Ministério Público de "fraude sistemática" ao ter supostamente pago com recursos públicos até 85 mil euros em comida de luxo, e agora está pendente de julgamento.
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