Cerca de 7.000 pessoas protestam em Israel contra lei de identidade judaica
Jerusalém, 15 jul (EFE).- Cerca de sete mil pessoas se manifestaram ontem à noite em Tel Aviv para protestar contra o projeto de lei conhecido como "Estado-Nação" que protege o caráter judeu do Estado de Israel e que recebeu críticas por considerá-lo "discriminatório".
Os manifestantes participaram do que se denominou "um protesto de emergência" e marcharam desde a praça de Rabin até o cruzamento de Dizengoff com Bar Giora, onde aconteceram os discursos contra o projeto legal "racista, discriminatório", denunciaram, que tramita no Parlamento israelense (Knesset), informou hoje o jornal "Haaretz".
"Em um Governo que perdeu toda a vergonha, que teme sua própria sombra, a maioria pisoteia minoria, a legislação é racista e o espaço democrático está sob ameaça constante", rejeitou durante o protesto Ayman Odeh, deputada árabe-israelense da Lista Unida.
A líder do partido de esquerda Meretz, Tamar Zandberg, acusou o Governo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, de usar a lei para desviar a atenção dos israelenses da situação extrema em Gaza e afirmou que a única coisa que o Executivo pode oferecer são "leis racistas".
Na sexta-feira a delegação da União Europeia (UE) em Israel disse que respeita o debate interno existente no país sobre o controverso projeto de lei, depois que o embaixador europeu foi convocado por críticas a seu conteúdo.
O presidente de Israel, Reuven Rivlin, pediu esta semana emendar parte do conteúdo da polêmica legislação por ser "discriminatória", em particular, a cláusula 7b que ampara a criação de comunidades no país composto por razão de fé ou de origem.
A lei "Estado-Nação" introduz pela primeira vez o caráter judeu do país em uma Lei Básica, com categoria constitucional, e estabelece o direito à autodeterminação com exclusividade do coletivo judeu.
Esta denominação tinha sido evitada mencionar na declaração de Independência de 1948 pela oposição de algumas correntes judaicas.
Os manifestantes participaram do que se denominou "um protesto de emergência" e marcharam desde a praça de Rabin até o cruzamento de Dizengoff com Bar Giora, onde aconteceram os discursos contra o projeto legal "racista, discriminatório", denunciaram, que tramita no Parlamento israelense (Knesset), informou hoje o jornal "Haaretz".
"Em um Governo que perdeu toda a vergonha, que teme sua própria sombra, a maioria pisoteia minoria, a legislação é racista e o espaço democrático está sob ameaça constante", rejeitou durante o protesto Ayman Odeh, deputada árabe-israelense da Lista Unida.
A líder do partido de esquerda Meretz, Tamar Zandberg, acusou o Governo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, de usar a lei para desviar a atenção dos israelenses da situação extrema em Gaza e afirmou que a única coisa que o Executivo pode oferecer são "leis racistas".
Na sexta-feira a delegação da União Europeia (UE) em Israel disse que respeita o debate interno existente no país sobre o controverso projeto de lei, depois que o embaixador europeu foi convocado por críticas a seu conteúdo.
O presidente de Israel, Reuven Rivlin, pediu esta semana emendar parte do conteúdo da polêmica legislação por ser "discriminatória", em particular, a cláusula 7b que ampara a criação de comunidades no país composto por razão de fé ou de origem.
A lei "Estado-Nação" introduz pela primeira vez o caráter judeu do país em uma Lei Básica, com categoria constitucional, e estabelece o direito à autodeterminação com exclusividade do coletivo judeu.
Esta denominação tinha sido evitada mencionar na declaração de Independência de 1948 pela oposição de algumas correntes judaicas.
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