Tailândia solicita a Londres extradição da ex-primeira-ministra Yingluck
Bangcoc, 31 jul (EFE).- O Governo da Tailândia solicitou ao Reino Unido a extradição da ex-primeira-ministra Yingluck Shinawatra para que cumpra a sentença de cinco anos de prisão que lhe foi imposta em 2017, informaram nesta terça-feira fontes oficiais.
O primeiro-ministro tailandês, o general Prayut Chan-ocha, e o ministro das Relações Exteriores, Don Pramudwinai, confirmaram hoje o pedido de extradição, segundo a imprensa local.
A solicitação apresentada no começo de julho pela Embaixada da Tailândia em Londres ao Escritório de Relações Exteriores e da Commonwealth afirma que requerem "Yingluck Shinawatra para que cumpra uma condenação de cinco anos".
O documento indica que a ex-primeira-ministra "vive supostamente no Reino Unido" e acrescenta que o Supremo Tribunal da Tailândia emitiu uma ordem de detenção em setembro do ano passado.
A ordem foi publicada depois que o Supremo condenou Yingluck a cinco anos de prisão por um crime de negligência relacionado com um programa de subsídios agrícolas que resultou ruinoso para o Estado e fomentou, segundo o juízes, a corrupção.
A comissão anticorrupção avaliou as perdas geradas por este programa em US$ 18,3 bilhões.
Yingluck, que governou a Tailândia desde as eleições de 2011 até o golpe militar de 2014, fugiu antes de conhecer sua sentença e buscou refúgio em Londres, desde onde mantém sua inocência e atribui o julgamento a motivações políticas.
Yingluck é a irmã mais nova de Thaksin Shinawatra, outro ex-primeiro-ministro tailandês foragido da justiça de seu país.
Thaksin, o mais popular dos políticos tailandeses em décadas, governou a Tailândia desde as eleições de 2001 até o golpe militar de 2006.
As plataformas políticas ligadas a Thaksin ganharam todos as eleições na Tailândia desde 2001 graças ao apoio da classe rural do nordeste, e apesar da oposição de grande parte da classe média e das elites próximas à monarquia e ao Exército tailandês.
O primeiro-ministro tailandês, o general Prayut Chan-ocha, e o ministro das Relações Exteriores, Don Pramudwinai, confirmaram hoje o pedido de extradição, segundo a imprensa local.
A solicitação apresentada no começo de julho pela Embaixada da Tailândia em Londres ao Escritório de Relações Exteriores e da Commonwealth afirma que requerem "Yingluck Shinawatra para que cumpra uma condenação de cinco anos".
O documento indica que a ex-primeira-ministra "vive supostamente no Reino Unido" e acrescenta que o Supremo Tribunal da Tailândia emitiu uma ordem de detenção em setembro do ano passado.
A ordem foi publicada depois que o Supremo condenou Yingluck a cinco anos de prisão por um crime de negligência relacionado com um programa de subsídios agrícolas que resultou ruinoso para o Estado e fomentou, segundo o juízes, a corrupção.
A comissão anticorrupção avaliou as perdas geradas por este programa em US$ 18,3 bilhões.
Yingluck, que governou a Tailândia desde as eleições de 2011 até o golpe militar de 2014, fugiu antes de conhecer sua sentença e buscou refúgio em Londres, desde onde mantém sua inocência e atribui o julgamento a motivações políticas.
Yingluck é a irmã mais nova de Thaksin Shinawatra, outro ex-primeiro-ministro tailandês foragido da justiça de seu país.
Thaksin, o mais popular dos políticos tailandeses em décadas, governou a Tailândia desde as eleições de 2001 até o golpe militar de 2006.
As plataformas políticas ligadas a Thaksin ganharam todos as eleições na Tailândia desde 2001 graças ao apoio da classe rural do nordeste, e apesar da oposição de grande parte da classe média e das elites próximas à monarquia e ao Exército tailandês.
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