Crianças são as mais afetadas pelo ebola na RDC, diz Unicef
Nairóbi, 17 ago (EFE).- As crianças as mais afetadas, tanto no âmbito psíquico quanto no cultural, pelo último surto de ebola no nordeste da República Democrática do Congo (RDC), alertou nesta sexta-feira o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
"As mulheres são as principais encarregadas das crianças, por isso se contraem a doença, os filhos e toda a família ficam vulneráveis", afirmou, em comunicado, o diretor do Escritório Regional do Unicef para as regiões oeste e central da África, Gianfranco Rotigliano.
Além disso, aqueles que recebem alta, quando é comprovado que não estão com a doença, correm o risco de ser estigmatizados dentro da comunidade. Até agora, de acordo com o Unicef, dois menores de idade morreram por ebola, enquanto outros seis estão recebendo tratamento em hospitais de Beni e Mangina.
"O impacto da doença nas crianças não se limita aos que foram infectados ou têm suspeita. Muitos deles enfrentam à doença e a morte dos pais ou perderam boa parte da família e ficam sozinhos. Essas crianças precisam urgentemente do nosso apoio", explicou Rotigliano.
O Unicef já identificou 53 órfãos por causa do ebola. Eles estão recebendo atendimento psicossocial e ajuda com a alimentação. O organismo também está procurando possíveis famílias para adoção.
Os casos confirmados deste último surto, declarado nas províncias de Nord-Kivu e Ituri em 1º de agosto, ascendem a 51, com 17 mortes, conforme dados do Ministério de Saúde divulgados hoje. O número total de casos, incluindo confirmados e prováveis, chega a 78.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu hoje que desconhece o tamanho real do surto, já que existem várias "zonas vermelhas" nas quais o acesso é limitado, por isso o trabalho é extremamente complicado. A região nordeste da República Democrática do Congo vive há anos uma situação de conflito com constantes massacres protagonizados por rebeldes, que enfrentam tropas governamentais e forças da ONU.
O ebola é transmitido quando a pessoa tem contato direto com o sangue ou com fluidos corporais de alguém ou algum animal infectado. A taxa de letalidade é de 90%. A pior epidemia desta doença foi em março de 2014, com os primeiros casos em dezembro de 2013 em Guiné, de onde se expandiu rapidamente para Serra Leoa e Libéria. A OMS declarou o fim da epidemia em janeiro de 2016, depois de registrar 11.300 mortes e mais de 28.500 casos, embora a agência admita que os números reais possam ser mais altos.
"As mulheres são as principais encarregadas das crianças, por isso se contraem a doença, os filhos e toda a família ficam vulneráveis", afirmou, em comunicado, o diretor do Escritório Regional do Unicef para as regiões oeste e central da África, Gianfranco Rotigliano.
Além disso, aqueles que recebem alta, quando é comprovado que não estão com a doença, correm o risco de ser estigmatizados dentro da comunidade. Até agora, de acordo com o Unicef, dois menores de idade morreram por ebola, enquanto outros seis estão recebendo tratamento em hospitais de Beni e Mangina.
"O impacto da doença nas crianças não se limita aos que foram infectados ou têm suspeita. Muitos deles enfrentam à doença e a morte dos pais ou perderam boa parte da família e ficam sozinhos. Essas crianças precisam urgentemente do nosso apoio", explicou Rotigliano.
O Unicef já identificou 53 órfãos por causa do ebola. Eles estão recebendo atendimento psicossocial e ajuda com a alimentação. O organismo também está procurando possíveis famílias para adoção.
Os casos confirmados deste último surto, declarado nas províncias de Nord-Kivu e Ituri em 1º de agosto, ascendem a 51, com 17 mortes, conforme dados do Ministério de Saúde divulgados hoje. O número total de casos, incluindo confirmados e prováveis, chega a 78.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu hoje que desconhece o tamanho real do surto, já que existem várias "zonas vermelhas" nas quais o acesso é limitado, por isso o trabalho é extremamente complicado. A região nordeste da República Democrática do Congo vive há anos uma situação de conflito com constantes massacres protagonizados por rebeldes, que enfrentam tropas governamentais e forças da ONU.
O ebola é transmitido quando a pessoa tem contato direto com o sangue ou com fluidos corporais de alguém ou algum animal infectado. A taxa de letalidade é de 90%. A pior epidemia desta doença foi em março de 2014, com os primeiros casos em dezembro de 2013 em Guiné, de onde se expandiu rapidamente para Serra Leoa e Libéria. A OMS declarou o fim da epidemia em janeiro de 2016, depois de registrar 11.300 mortes e mais de 28.500 casos, embora a agência admita que os números reais possam ser mais altos.
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