Consultor que fez doação ilegal para posse de Trump confessa crimes
Washington, 31 ago (EFE).- Um consultor político ligado ao chamado "caso Rússia" confessou nesta sexta-feira ser culpado dos crimes pelos quais era acusado pela Justiça dos Estados Unidos e reconheceu que fez uma doação ilegal à cerimônia de posse do agora presidente do país, Donald Trump.
Samuel Patten, de 47 anos, admitiu não ter se registrado como ator estrangeiro enquanto trabalhou para um partido pró-Rússia na Ucrânia, entre 2014 e 2018, de acordo com a imprensa americana.
O consultou também admitiu que usou um cidadão americano como laranja para fazer uma doação ilegal à cerimônia de posse de Trump. O dinheiro veio de um empresário ucraniano.
O acusado trabalhou com outro consultor envolvido no "caso Rússia", ex-sócio de Paul Manafort, gerente de campanha de Trump e condenado em uma investigação derivada do escândalo com o Kremlin.
Patten trabalhou também para uma empresa americana ligada à Cambridge Analytica, consultoria envolvida na polêmica de uso não autorizado de dados de milhões de usuários do Facebook.
Ao confessar o crime, o acusado aceitou cooperar com as autoridades americanas em troca de uma pena menor que cinco anos de prisão, a sentença máxima prevista no caso julgado.
O acordo ocorre dez dias depois de Manafort ter sido considerado culpado por um júri popular de fraude. No mesmo dia, o ex-advogado pessoal de Trump Michael Cohen confessou ter cometido vários crimes e vinculou diretamente o presidente a duas violações das normas de financiamento de campanhas eleitorais.
O promotor especial indicado para o "caso Rússia", Robert Mueller, investiga desde maio de 2017 os vínculos da campanha de Trump e o governo da Rússia.
Samuel Patten, de 47 anos, admitiu não ter se registrado como ator estrangeiro enquanto trabalhou para um partido pró-Rússia na Ucrânia, entre 2014 e 2018, de acordo com a imprensa americana.
O consultou também admitiu que usou um cidadão americano como laranja para fazer uma doação ilegal à cerimônia de posse de Trump. O dinheiro veio de um empresário ucraniano.
O acusado trabalhou com outro consultor envolvido no "caso Rússia", ex-sócio de Paul Manafort, gerente de campanha de Trump e condenado em uma investigação derivada do escândalo com o Kremlin.
Patten trabalhou também para uma empresa americana ligada à Cambridge Analytica, consultoria envolvida na polêmica de uso não autorizado de dados de milhões de usuários do Facebook.
Ao confessar o crime, o acusado aceitou cooperar com as autoridades americanas em troca de uma pena menor que cinco anos de prisão, a sentença máxima prevista no caso julgado.
O acordo ocorre dez dias depois de Manafort ter sido considerado culpado por um júri popular de fraude. No mesmo dia, o ex-advogado pessoal de Trump Michael Cohen confessou ter cometido vários crimes e vinculou diretamente o presidente a duas violações das normas de financiamento de campanhas eleitorais.
O promotor especial indicado para o "caso Rússia", Robert Mueller, investiga desde maio de 2017 os vínculos da campanha de Trump e o governo da Rússia.
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