Trump ordena investigação de juiz indicado ao Supremo e acusado de abusos
Washington, 28 set (EFE).- O presidente de Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira ter ordenado que o FBI investigue o juiz Brett Kavanaugh, indicado por ele à Suprema Corte e que é acusado por três mulheres de ter cometido abusos sexuais.
"Ordenei ao FBI que realize uma investigação complementar para atualizar o expediente do juiz Kavanaugh. Como pedido pelo Senado, esta atualização deverá estar limitada (às acusações) e concluída em menos de uma semana", disse Trump, segundo um comunicado divulgado pela porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.
Mais cedo, o comitê de justiça do Senado pediu que o presidente autorizasse a investigação depois que um de seus integrantes, filiado ao Partido Republicano - o mesmo de Trump -, apoiou inesperadamente a oposição democrata, que queria que Kavanaugh passasse pelo crivo do FBI antes de ter sua nomeação votada em plenário.
Também hoje, o próprio Kavanaugh colocou-se à disposição das autoridades, embora ontem tenha evitado dizer abertamente, durante uma sabatina no comitê do Senado, que acreditava ser necessária a investigação do FBI.
Assim como o juiz, também foi ouvida ontem no Senado, em outra audiência, uma das três mulheres que o acusam de abuso. A professora de psicologia Christine Blasey-Ford confirmou ter sido atacada por ele há 36 anos, quando ela tinha 15 anos, e o agora magistrado, 17.
"Ordenei ao FBI que realize uma investigação complementar para atualizar o expediente do juiz Kavanaugh. Como pedido pelo Senado, esta atualização deverá estar limitada (às acusações) e concluída em menos de uma semana", disse Trump, segundo um comunicado divulgado pela porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.
Mais cedo, o comitê de justiça do Senado pediu que o presidente autorizasse a investigação depois que um de seus integrantes, filiado ao Partido Republicano - o mesmo de Trump -, apoiou inesperadamente a oposição democrata, que queria que Kavanaugh passasse pelo crivo do FBI antes de ter sua nomeação votada em plenário.
Também hoje, o próprio Kavanaugh colocou-se à disposição das autoridades, embora ontem tenha evitado dizer abertamente, durante uma sabatina no comitê do Senado, que acreditava ser necessária a investigação do FBI.
Assim como o juiz, também foi ouvida ontem no Senado, em outra audiência, uma das três mulheres que o acusam de abuso. A professora de psicologia Christine Blasey-Ford confirmou ter sido atacada por ele há 36 anos, quando ela tinha 15 anos, e o agora magistrado, 17.
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