Sínodo pede presença de mulheres em todos os níveis e decisões da Igreja
Cidade do Vaticano, 27 out (EFE).- O documento final do Sínodo dos bispos que abordou o tema dos jovens durante todo o mês de outubro inclui um pedido para que as mulheres estejam presentes em todos os níveis e na tomada de decisões da Igreja Católica.
O documento de 60 páginas contém 167 pontos, que foram aprovados neste sábado, um por um, pelos 149 chamados padres sinodais e todos eles com a maioria de dois terços necessária, segundo as regras do Sínodo.
Um desses pontos traz o debate que surgiu desde que começou a assembleia, onde o número de mulheres representava apenas 10% dos participantes e nenhuma delas tinha direito a voto.
"Emerge entre os jovens o pedido para que haja maior reconhecimento e valorização das mulheres na sociedade e na Igreja", diz o ponto 55 do documento.
"A ausência da voz e do olhar feminino empobrece o debate e o caminho da Igreja, subtraindo ao discernimento uma valiosa contribuição", segundo o documento.
Diante disso, o Sínodo recomenda "que todos sejam conscientes da urgência de uma mudança inevitável, a partir de uma reflexão antropológica e teológica sobre a reciprocidade entre homens e mulheres".
Além disso, o documento pede a "presença feminina nos órgãos eclesiais em todos os níveis, também interino de responsabilidade, e da participação feminina nos processos de tomada de decisão eclesial".
"Trata-se de um dever de justiça, que encontra inspiração tanto no modo no qual Jesus se relacionou com os homens e as mulheres de seu tempo, assim como a importância de algumas figuras femininas na Bíblia e na Igreja", de acordo com o documento.
O documento de 60 páginas contém 167 pontos, que foram aprovados neste sábado, um por um, pelos 149 chamados padres sinodais e todos eles com a maioria de dois terços necessária, segundo as regras do Sínodo.
Um desses pontos traz o debate que surgiu desde que começou a assembleia, onde o número de mulheres representava apenas 10% dos participantes e nenhuma delas tinha direito a voto.
"Emerge entre os jovens o pedido para que haja maior reconhecimento e valorização das mulheres na sociedade e na Igreja", diz o ponto 55 do documento.
"A ausência da voz e do olhar feminino empobrece o debate e o caminho da Igreja, subtraindo ao discernimento uma valiosa contribuição", segundo o documento.
Diante disso, o Sínodo recomenda "que todos sejam conscientes da urgência de uma mudança inevitável, a partir de uma reflexão antropológica e teológica sobre a reciprocidade entre homens e mulheres".
Além disso, o documento pede a "presença feminina nos órgãos eclesiais em todos os níveis, também interino de responsabilidade, e da participação feminina nos processos de tomada de decisão eclesial".
"Trata-se de um dever de justiça, que encontra inspiração tanto no modo no qual Jesus se relacionou com os homens e as mulheres de seu tempo, assim como a importância de algumas figuras femininas na Bíblia e na Igreja", de acordo com o documento.
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