Embaixador espanhol se diz impressionado com recuperação do Museu Nacional
Rio de Janeiro, 31 out (EFE).- O embaixador da Espanha no Brasil, Fernando García Casas, visitou nesta quarta-feira os destroços que restaram do Museu Nacional do Rio de Janeiro depois do incêndio do último mês de setembro e afirmou estar impressionado com o processo de recuperação.
"Foi uma tragédia nacional e internacional, e agora fiquei muito positivamente impressionado com a recuperação e o entusiasmo dos trabalhadores e trabalhadoras", disse García Casas à Agência na entrada do museu.
No último dia 2 de setembro, as chamas consumiram durante seis horas o Museu Nacional por causas ainda desconhecidas e em meio a críticas de seus responsáveis pela falta de recursos do governo do presidente Michel Temer para manter seu patrimônio.
Seu interior, hoje devastado e envolto em cinzas, abrigava um rico acervo de 20 milhões de peças, entre documentos históricos, dezenas de ossos de dinossauros, múmias, animais dissecados e os restos de Luzia, fóssil humano mais antigo encontrado na América, do qual se perdeu 90% no incêndio.
O representante da Espanha no Brasil enfatizou a importância de recuperar "um patrimônio que é da cidade, do Brasil, da América Latina e do mundo", algo que avaliou "como uma tarefa dificilíssima na qual podemos ajudar".
"Estão fazendo da necessidade uma virtude e estão obtendo resultados, acabamos de ver isso na recuperação de peças antigas, de cerâmica amazônica, armaduras japonesas... Chama muita a atenção e merece ser apoiado", acrescentou García Casas.
O embaixador espanhol lembrou ainda o acordo ao qual o ministro de Cultura e Esporte da Espanha, José Guirao Cabrera, chegou com o ministro da Educação, Rossieli Soares, através do qual o país ibérico se comprometeu a ajudar no processo de reconstrução.
"Nós somos países amigos, somos parceiros, somos aliados, compartilhamos muitas histórias, de maneira que eu acredito que é o nosso dever ético colaborar com eles, e vamos fazer isso, como sempre se faz, na medida na qual formos solicitados e onde mais possamos ajudar, seja com especialistas, com materiais...", detalhou García Casas.
"Foi uma tragédia nacional e internacional, e agora fiquei muito positivamente impressionado com a recuperação e o entusiasmo dos trabalhadores e trabalhadoras", disse García Casas à Agência na entrada do museu.
No último dia 2 de setembro, as chamas consumiram durante seis horas o Museu Nacional por causas ainda desconhecidas e em meio a críticas de seus responsáveis pela falta de recursos do governo do presidente Michel Temer para manter seu patrimônio.
Seu interior, hoje devastado e envolto em cinzas, abrigava um rico acervo de 20 milhões de peças, entre documentos históricos, dezenas de ossos de dinossauros, múmias, animais dissecados e os restos de Luzia, fóssil humano mais antigo encontrado na América, do qual se perdeu 90% no incêndio.
O representante da Espanha no Brasil enfatizou a importância de recuperar "um patrimônio que é da cidade, do Brasil, da América Latina e do mundo", algo que avaliou "como uma tarefa dificilíssima na qual podemos ajudar".
"Estão fazendo da necessidade uma virtude e estão obtendo resultados, acabamos de ver isso na recuperação de peças antigas, de cerâmica amazônica, armaduras japonesas... Chama muita a atenção e merece ser apoiado", acrescentou García Casas.
O embaixador espanhol lembrou ainda o acordo ao qual o ministro de Cultura e Esporte da Espanha, José Guirao Cabrera, chegou com o ministro da Educação, Rossieli Soares, através do qual o país ibérico se comprometeu a ajudar no processo de reconstrução.
"Nós somos países amigos, somos parceiros, somos aliados, compartilhamos muitas histórias, de maneira que eu acredito que é o nosso dever ético colaborar com eles, e vamos fazer isso, como sempre se faz, na medida na qual formos solicitados e onde mais possamos ajudar, seja com especialistas, com materiais...", detalhou García Casas.
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