Netanyahu condena morte de Khashoggi, mas pede estabilidade na Arábia Saudita
Jerusalém, 2 nov (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rompeu nesta sexta-feira o seu silêncio e condenou o assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi, ocorrido no início de outubro no consulado da Arábia Saudita em Istambul, mas disse também que "a estabilidade na Arábia Saudita deve ser mantida".
"O que aconteceu no consulado de Istambul foi horrendo e deve ser tratado assim, mas, ao mesmo tempo, digo que é muito importante para a estabilidade da região e do mundo que a Arábia Saudita permaneça estável", declarou o líder israelense, segundo comunicado oficial.
Netanyahu disse que é preciso encontrar uma maneira de conseguir os dois objetivos: "Porque o problema maior é o Irã e temos que garantir que o Irã não continue exercendo as atividades malignas que esteve empreendendo na Europa nas últimas semanas".
"Ajudamos a frustrar dois ataques terroristas - um em Paris e outro em Copenhague - organizados pelo serviço secreto iraniano", acrescentou Netanyahu.
O chefe de governo de Israel insistiu que é fundamental para a segurança de seu país, mas também para a da Europa e do mundo, "bloquear o Irã".
Desde o assassinato do jornalista, o governo israelense manteve silêncio oficial até o dia de hoje.
Horas antes, o ministro de Energia, Yuval Steinitz, também disse que o assassinato de Khashoggi era um ato "desprezível", mas afirmou que é uma prioridade israelense cooperar com Riad contra o inimigo comum que é o Irã, segundo a rádio nacional "Kan".
"O que aconteceu no consulado de Istambul foi horrendo e deve ser tratado assim, mas, ao mesmo tempo, digo que é muito importante para a estabilidade da região e do mundo que a Arábia Saudita permaneça estável", declarou o líder israelense, segundo comunicado oficial.
Netanyahu disse que é preciso encontrar uma maneira de conseguir os dois objetivos: "Porque o problema maior é o Irã e temos que garantir que o Irã não continue exercendo as atividades malignas que esteve empreendendo na Europa nas últimas semanas".
"Ajudamos a frustrar dois ataques terroristas - um em Paris e outro em Copenhague - organizados pelo serviço secreto iraniano", acrescentou Netanyahu.
O chefe de governo de Israel insistiu que é fundamental para a segurança de seu país, mas também para a da Europa e do mundo, "bloquear o Irã".
Desde o assassinato do jornalista, o governo israelense manteve silêncio oficial até o dia de hoje.
Horas antes, o ministro de Energia, Yuval Steinitz, também disse que o assassinato de Khashoggi era um ato "desprezível", mas afirmou que é uma prioridade israelense cooperar com Riad contra o inimigo comum que é o Irã, segundo a rádio nacional "Kan".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.