Justiça belga dá 3 meses a rei Alberto II para se submeter a exame de DNA
Bruxelas, 5 nov (EFE).- O Tribunal de Apelações de Bruxelas, na Bélgica, deu nesta segunda-feira ao rei emérito Alberto II três meses para se submeter a um teste de DNA para comprovar se é o pai de Delphine Boël, que busca o reconhecimento como filha do ex-chefe de Estado belga.
Os juízes tomaram esta decisão após confirmarem que Jacques Boël, pai legal de Delphine, não é seu progenitor biológico, informou a agência "Belga".
De acordo com as leis do país, a recusa para a realização do teste de DNA poderia reforçar a presunção de paternidade, embora seja possível que a defesa de Alberto II recorra da decisão ditada pelo tribunal.
Os juízes "ordenaram" a realização de "um teste genético comparando o DNA de Delphine Boël com o do rei Alberto II e Sybille de Selys Longchamps", mãe biológica e amante reconhecida do antigo monarca da Bélgica.
Os juízes tomaram essa decisão depois que especialistas concluíram diante do tribunal que a confirmação de que Jacques Boël não é o pai biológico de Delphine "justifica o interesse legítimo e suficiente para buscar a paternidade em outro homem".
Com a nova decisão, o tribunal revoga sua determinação anterior contra a solicitação de um exame de paternidade de junho deste ano.
Boël apresentou sua primeira demanda de paternidade a Alberto II em 2013.
A existência do caso foi revelada em 1999 como consequência da publicação de uma biografia não autorizada da rainha Paola.
Quando a baronesa de Selys Longchamps rompeu o silêncio, detalhou a relação que manteve durante anos com o rei, assegurando que Alberto II e a rainha Paola estiveram à beira do divórcio em duas ocasiões, em 1969 e 1976. Além disso, a baronesa divulgou fotografias de uma jovem Delphine junto com o antigo monarca.
Alberto II reconheceu em entrevista concedida à rede de televisão "RTL" em junho de 2014, apenas meses depois da revelação do caso, que seu casamento com Paola passou por momentos difíceis, mas nunca reconheceu a paternidade de Delphine Boël.
Os juízes tomaram esta decisão após confirmarem que Jacques Boël, pai legal de Delphine, não é seu progenitor biológico, informou a agência "Belga".
De acordo com as leis do país, a recusa para a realização do teste de DNA poderia reforçar a presunção de paternidade, embora seja possível que a defesa de Alberto II recorra da decisão ditada pelo tribunal.
Os juízes "ordenaram" a realização de "um teste genético comparando o DNA de Delphine Boël com o do rei Alberto II e Sybille de Selys Longchamps", mãe biológica e amante reconhecida do antigo monarca da Bélgica.
Os juízes tomaram essa decisão depois que especialistas concluíram diante do tribunal que a confirmação de que Jacques Boël não é o pai biológico de Delphine "justifica o interesse legítimo e suficiente para buscar a paternidade em outro homem".
Com a nova decisão, o tribunal revoga sua determinação anterior contra a solicitação de um exame de paternidade de junho deste ano.
Boël apresentou sua primeira demanda de paternidade a Alberto II em 2013.
A existência do caso foi revelada em 1999 como consequência da publicação de uma biografia não autorizada da rainha Paola.
Quando a baronesa de Selys Longchamps rompeu o silêncio, detalhou a relação que manteve durante anos com o rei, assegurando que Alberto II e a rainha Paola estiveram à beira do divórcio em duas ocasiões, em 1969 e 1976. Além disso, a baronesa divulgou fotografias de uma jovem Delphine junto com o antigo monarca.
Alberto II reconheceu em entrevista concedida à rede de televisão "RTL" em junho de 2014, apenas meses depois da revelação do caso, que seu casamento com Paola passou por momentos difíceis, mas nunca reconheceu a paternidade de Delphine Boël.
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