EUA condenam sucessor de 'El Chapo' no Cartel de Sinaloa à prisão perpétua
Alexandria (EUA), 30 nov (EFE).- O traficante mexicano Dámaso López Núñez, conhecido como "El Licenciado" e considerado o sucessor de Joaquín "El Chapo" Guzmán no comando do Cartel de Sinaloa, foi condenado nesta sexta-feira à prisão perpétua em um tribunal federal de Alexandria, no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, após ser declarado culpado do crime de tráfico de drogas.
"El Licenciado", de 52 anos, que confessou sua responsabilidade no crime em 28 de setembro, passará o resto de sua vida na prisão.
Tanto a defesa como a acusação tinham recomendado ao juiz que a sentença fosse de prisão perpétua. Além disso, a decisão judicial inclui um confisco de bens avaliados em US$ 25 milhões.
O mexicano entrou na sala do tribunal federal cumprimentando e mandando beijos para muitos familiares e pessoas próximas que compareceram à audiência nesta sexta-feira.
"Peço desculpas a todo o povo dos Estados Unidos", disse López em sua última intervenção do dia, na qual também agradeceu ao juiz do caso, Thomas Ellis. Em seguida, o condenado deixou o recinto despedindo-se dos presentes e fazendo sinal para o coração.
A pedido da defesa, o juiz reivindicou ao escritório de prisões federais que envie López para uma prisão nacional na região sudoeste do país, "já que o acusado é do México".
Ellis enfatizou que se tratava de "um crime muito sério" e que, por isso, a sentença deveria dissuadi-lo e a outros que desenvolvem este tipo de atividades ilícitas.
López foi extraditado aos EUA em 6 de julho, após ser detido em 2 de maio de 2017 na Cidade do México. A Secretaria de Relações Exteriores do México anunciou em janeiro de 2018 que tinha aceitado o pedido de extradição dos Estados Unidos.
Como parte do acordo de culpabilidade, López reconheceu ter feito parte do Cartel de Sinaloa entre 2001 e 2017, uma organização da qual foi um dos líderes e mediante a qual distribuiu "muito mais" que 450 quilos de cocaína aos EUA.
O filho de López, Dámaso López Serrano, conhecido como "el Mini Lic", se entregou em julho de 2017 a agentes da polícia federal de combate às drogas dos Estados Unidos (DEA, na sigla em inglês) na fronteira com o México e assinou um acordo de culpabilidade supostamente em troca de colaborar com as autoridades.
A sentença contra "El Licenciado" coincide com a realização do julgamento de "El Chapo" em Nova York, um caso no qual especulou-se que o agora condenado poderia atuar como testemunha, mas esta informação ainda não foi confirmada.
"El Licenciado", de 52 anos, que confessou sua responsabilidade no crime em 28 de setembro, passará o resto de sua vida na prisão.
Tanto a defesa como a acusação tinham recomendado ao juiz que a sentença fosse de prisão perpétua. Além disso, a decisão judicial inclui um confisco de bens avaliados em US$ 25 milhões.
O mexicano entrou na sala do tribunal federal cumprimentando e mandando beijos para muitos familiares e pessoas próximas que compareceram à audiência nesta sexta-feira.
"Peço desculpas a todo o povo dos Estados Unidos", disse López em sua última intervenção do dia, na qual também agradeceu ao juiz do caso, Thomas Ellis. Em seguida, o condenado deixou o recinto despedindo-se dos presentes e fazendo sinal para o coração.
A pedido da defesa, o juiz reivindicou ao escritório de prisões federais que envie López para uma prisão nacional na região sudoeste do país, "já que o acusado é do México".
Ellis enfatizou que se tratava de "um crime muito sério" e que, por isso, a sentença deveria dissuadi-lo e a outros que desenvolvem este tipo de atividades ilícitas.
López foi extraditado aos EUA em 6 de julho, após ser detido em 2 de maio de 2017 na Cidade do México. A Secretaria de Relações Exteriores do México anunciou em janeiro de 2018 que tinha aceitado o pedido de extradição dos Estados Unidos.
Como parte do acordo de culpabilidade, López reconheceu ter feito parte do Cartel de Sinaloa entre 2001 e 2017, uma organização da qual foi um dos líderes e mediante a qual distribuiu "muito mais" que 450 quilos de cocaína aos EUA.
O filho de López, Dámaso López Serrano, conhecido como "el Mini Lic", se entregou em julho de 2017 a agentes da polícia federal de combate às drogas dos Estados Unidos (DEA, na sigla em inglês) na fronteira com o México e assinou um acordo de culpabilidade supostamente em troca de colaborar com as autoridades.
A sentença contra "El Licenciado" coincide com a realização do julgamento de "El Chapo" em Nova York, um caso no qual especulou-se que o agora condenado poderia atuar como testemunha, mas esta informação ainda não foi confirmada.
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