Panamá pretende concluir investigação do caso Odebrecht no início de 2019
Cidade do Panamá, 29 nov (EFE).- O progresso da investigação do caso de pagamento de subornos da Odebrecht no Panamá já registra um avanço de 80% e poderia terminar nos primeiros três meses de 2019, informou nesta quinta-feira o Ministério Público panamenho.
Como resultado da investigação, que começou no final de 2016, há 76 acusados, foram recuperados US$ 255.123.484,60, determinadas cinco condenações e se recebeu a cooperação internacional de 23 jurisdições, detalharam aos jornalistas os promotores anticorrupção Zuleyka Moore, Vielka Broce, Ruth Morcillo e Tania Sterling.
"A troca de informação nos permitiu chegar muito longe para determinar o alcance desta trama de corrupção no caso Odebrecht", afirmou Moore.
No período entre 2006 e 2014, a Odebrecht teria pago subornos no valor de US$ 100 milhões, de acordo com o relatório dos promotores, que também deram detalhes do caixa 2 através do qual eram realizados os pagamentos ilegais.
A Justiça panamenha validou em dezembro do ano passado o acordo alcançado entre o Ministério Público e a Odebrecht, que inclui o pagamento de uma multa de US$ 220 milhões e o arquivamento do caso no Panamá contra a construtora brasileira e seus antigos diretores no país por terem colaborado nas investigações.
Durante a audiência de validação do acordo, a procuradoria revelou que André Rabello, que dirigiu durante vários anos as operações da Odebrecht no Panamá, confessou ter pagado mais de US$ 80 milhões a funcionários e particulares panamenhos, dos quais US$ 55,8 milhões recaíram nos irmãos Luis e Ricardo Martinelli-Linares, filhos do ex-presidente Ricardo Martinelli (2009-2014).
Os dois filhos do ex-presidente Martinelli foram detidos em Miami, nos Estados Unidos, no último dia 20 de novembro por questões migratórias, segundo se informou em Washington.
Os promotores anticorrupção disseram hoje que o processo de extradição dos dois irmãos Martinelli está nas mãos do governo dos EUA após ter sido solicitado pelo Panamá.
Como resultado da investigação, que começou no final de 2016, há 76 acusados, foram recuperados US$ 255.123.484,60, determinadas cinco condenações e se recebeu a cooperação internacional de 23 jurisdições, detalharam aos jornalistas os promotores anticorrupção Zuleyka Moore, Vielka Broce, Ruth Morcillo e Tania Sterling.
"A troca de informação nos permitiu chegar muito longe para determinar o alcance desta trama de corrupção no caso Odebrecht", afirmou Moore.
No período entre 2006 e 2014, a Odebrecht teria pago subornos no valor de US$ 100 milhões, de acordo com o relatório dos promotores, que também deram detalhes do caixa 2 através do qual eram realizados os pagamentos ilegais.
A Justiça panamenha validou em dezembro do ano passado o acordo alcançado entre o Ministério Público e a Odebrecht, que inclui o pagamento de uma multa de US$ 220 milhões e o arquivamento do caso no Panamá contra a construtora brasileira e seus antigos diretores no país por terem colaborado nas investigações.
Durante a audiência de validação do acordo, a procuradoria revelou que André Rabello, que dirigiu durante vários anos as operações da Odebrecht no Panamá, confessou ter pagado mais de US$ 80 milhões a funcionários e particulares panamenhos, dos quais US$ 55,8 milhões recaíram nos irmãos Luis e Ricardo Martinelli-Linares, filhos do ex-presidente Ricardo Martinelli (2009-2014).
Os dois filhos do ex-presidente Martinelli foram detidos em Miami, nos Estados Unidos, no último dia 20 de novembro por questões migratórias, segundo se informou em Washington.
Os promotores anticorrupção disseram hoje que o processo de extradição dos dois irmãos Martinelli está nas mãos do governo dos EUA após ter sido solicitado pelo Panamá.
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