Marrocos confirma que "grupo extremista" matou turistas escandinavas
Rabat, 19 dez (EFE).- As autoridades do Marrocos determinaram nesta quarta-feira que o assassinato das duas turistas escandinavas, encontradas decapitadas dentro de uma barraca na região montanhosa de Atlas, foi cometido por "um grupo extremista", segundo informou a Procuradoria Geral em comunicado.
O anúncio ressalta que um suspeito, já detido, "pertence a um grupo extremista". Outros suspeitos também estão sendo procurados como parte da investigação.
A nota faz referência a um vídeo com mais de um minuto de duração que está circulando amplamente pelas redes sociais e que mostra imagens gravadas supostamente pelos assassinos no momento em que decapitam as duas vítimas, enquanto um deles pronuncia expressões religiosas. As autoridades indicaram que estão investigando a veracidade da gravação.
As investigações são feitas pela Polícia Nacional, a Gendarmaria Real e o Departamento Central de Investigação Judicial, sob a supervisão da Procuradoria Geral.
A imprensa local já divulgou, sem que exista confirmação oficial, fotos dos quatro suspeitos, que têm aspectos de islâmicos a julgar pelas barbas e indumentárias.
As duas vítimas, duas meninas jovens procedentes da Noruega e da Dinamarca, foram achadas assassinadas em uma barraca em uma região montanhosa isolada a 10 quilômetros de Imlil, no caminho para o monte Tubkal, muito visitado por escaladores durante todo o ano. EFE
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