Premiê do Iêmen pede à comunidade internacional que faça trégua ser cumprida
Sana, 19 dez (EFE).- O primeiro-ministro do Iêmen, Maeen Abdulmalik Saeed, disse nesta quarta-feira que é "responsabilidade" da comunidade internacional e da ONU fazer com que os rebeldes houthis cumpram com o acordo alcançado na última quinta-feira na Suécia, que estabelece um cessar-fogo na cidade estratégica de Al Hudaydah.
"É responsabilidade da comunidade internacional, das Nações Unidas e do Conselho de Segurança da ONU que estas milícias se comprometam a cumprir verbal e completamente com a implementação do estipulado, sem atraso nem manipulação", disse o premiê iemenita segundo a agência de notícias iemenita "Saba".
A agência controlada pelo governo reconhecido internacionalmente informou que Abdulmalik Saeed se reuniu com o embaixador britânico no Iêmen, Michael Aron, em Riad, na Arábia Saudita, onde vivem exilados vários membros do governo iemenita.
O primeiro-ministro iemenita também lembrou a "amarga experiência" de acordos e pactos estipulados anteriormente com os rebeldes, que "nunca se comprometeram a cumprir".
Abdulmalik Saeed afirmou que os líderes do movimento houthi estão oferecendo a seus seguidores "interpretações distorcidas do acordo sobre a cidade e o porto de Al Hudaydah", o que "confirma que eles não são sérios" em relação ao processo de paz no Iêmen.
Os houthis "continuam vendendo ilusões a seus seguidores e a seu aliado, o Irã", acrescentou Abdulmalik Saeed.
O governo iemenita e os rebeldes se acusaram mutuamente de descumprirem a trégua que entrou em vigor à meia-noite do dia 18 na cidade da Al Hudaydah, no oeste do país, onde foram registrados disparos, explosões e combates esporádicos na cidade e na província homônima.
Ambos os lados alcançaram um acordo na semana passada na Suécia, com mediação da ONU, pelo qual se comprometeram a aplicar um cessar-fogo imediato em Al Hudaydah, controlada pelos houthis e sobre a qual as forças governamentais lançaram uma ofensiva em junho. EFE
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